A agenda de todo executivo é concorridíssima. Nada, ou melhor, quase nada, faz com que eles cancelem compromissos. Uma das exceções é o atendimento à imprensa, pela consciência da importância de divulgar ações e novidades de sua empresa ao grande público. Mas quando a expectativa dá lugar à decepção? A entrevista acontece com êxito, mas sua declaração é cortada na edição. O que fazer para conter essa frustração?
Quando a entrevista é por telefone, tudo fica mais fácil. Pode ser feita nos intervalos das reuniões ou compromissos. Agora, quando o assessor liga informando de uma gravação para a TV e a produção exige que a matéria seja ambientada do outro lado da cidade, a situação exige mais do entrevistado. O executivo, com toda boa vontade, cancela seus compromissos e pega o carro, aproveita as duas horas parado no trânsito para estudar o briefing.
Se for um executivo novo que não está acostumado às câmeras, é necessário ligar o sinal de alerta. Realmente ele ainda precisa se aprimorar mais e quem tem essa missão de orientá-lo é seu assessor de imprensa. Agora, se for experiente, acostumado às entrevistas, basta o assessor verificar com a produção os motivos do corte.
Nestes casos, a abordagem do repórter pode não ter sido a prevista pelo editor, ou por motivos de tempo, a TV teve que dar outro enfoque na matéria. Em ambos os casos, o executivo não precisa se desesperar, tampouco ficar irritado e se negar a atender demandas futuras. Não feche portas. Cada caso é um caso. Certamente, você voltará a ser procurado e verá novamente sua empresa e sua imagem em destaque na TV. (Diogo Cruz)
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