Fotos: Waldyr Silva
Josiel Almeida da Silva
A onda de protesto encabeçada por boa parte da população de Parauapebas que reside em bairros da periferia da cidade, exigindo obras de saneamento básico e outros tipos de melhorias, vem se tornando normal, sem que as autoridades tomem alguma decisão para resolver o problema.
Na manhã desta quarta-feira (26), um grupo de moradores que residem na Rua Rui Barbosa, nas proximidades da Rua São Francisco, no Bairro Nova Vida, interditou a via pública com pedaços de madeira e queimou pneus velhos, em protesto pelas más condições de trafegabilidade de veículos e pedestres.
Identificando-se como um dos líderes do movimento de protesto, Paulo Almeida declarou à reportagem que os moradores do trecho da Rua Rui Barbosa e das respectivas transversais vêm penando há cerca de oito meses com a precariedade da via pública.
“Aqui no complexo de bairro há uma associação de moradores que eventualmente sai em socorro da comunidade, cobrando dos órgãos responsáveis, mas as autoridades nunca atendem nossos pleitos”, reclama Paulo Almeida, conhecido por “Grandão”.
A dona de casa Ivonete dos Santos (Rua Rui Barbosa nº 158) diz que ela sai de casa para o trabalho todos os dias por volta da 5h30 da manhã e quando chove é obrigada a tirar os pés do calçado para poder passar na lama ou nas ruas alagadas, até ela pegar o transporte, com os pés sujos de lama.
Ivonete dos Santos acrescenta que na rua onde ela mora a prefeitura chegou a colocar asfalto, mas, por falta de canal para escoar a água da chuva, o serviço mal feito foi levado pela enxurrada. “Isso é uma vergonha. Um município que arrecada um mundo de dinheiro por mês, mas o prefeito não faz obra de saneamento”, protesta a moradora.
Quem também reclama da precariedade do Bairro Nova Vida é o pequeno industriário (serralheria) Raimundo Nonato Silva (Rua Rui Barbosa nº 172), ao afirmar que vem tendo prejuízo por causa da falta de trafegabilidade da rua para receber clientes e também material para sua indústria.
Outro morador que engrossa a lista das pessoas insatisfeitas é Josiel Almeida da Silva. Ele explica que o objetivo da interdição da rua era atrair ao local algum engenheiro da Secretaria Municipal de Obras (Semob) ou algum responsável pelo órgão para garantir aos moradores obras de melhoramentos daquele logradouro público.
Em contato com a Semob, a assessora de Comunicação Marcyne Paula respondeu em nota à reportagem que o maquinário da secretaria se encontra em pleno funcionamento nos bairros Nova Vida e Caetanópolis com os serviços de drenagem e pavimentação, e que a Rua Rui Barbosa será assistida com as obras que se seguem.
Josiel Almeida da Silva
A onda de protesto encabeçada por boa parte da população de Parauapebas que reside em bairros da periferia da cidade, exigindo obras de saneamento básico e outros tipos de melhorias, vem se tornando normal, sem que as autoridades tomem alguma decisão para resolver o problema.
Na manhã desta quarta-feira (26), um grupo de moradores que residem na Rua Rui Barbosa, nas proximidades da Rua São Francisco, no Bairro Nova Vida, interditou a via pública com pedaços de madeira e queimou pneus velhos, em protesto pelas más condições de trafegabilidade de veículos e pedestres.
Identificando-se como um dos líderes do movimento de protesto, Paulo Almeida declarou à reportagem que os moradores do trecho da Rua Rui Barbosa e das respectivas transversais vêm penando há cerca de oito meses com a precariedade da via pública.
“Aqui no complexo de bairro há uma associação de moradores que eventualmente sai em socorro da comunidade, cobrando dos órgãos responsáveis, mas as autoridades nunca atendem nossos pleitos”, reclama Paulo Almeida, conhecido por “Grandão”.
A dona de casa Ivonete dos Santos (Rua Rui Barbosa nº 158) diz que ela sai de casa para o trabalho todos os dias por volta da 5h30 da manhã e quando chove é obrigada a tirar os pés do calçado para poder passar na lama ou nas ruas alagadas, até ela pegar o transporte, com os pés sujos de lama.
Ivonete dos Santos acrescenta que na rua onde ela mora a prefeitura chegou a colocar asfalto, mas, por falta de canal para escoar a água da chuva, o serviço mal feito foi levado pela enxurrada. “Isso é uma vergonha. Um município que arrecada um mundo de dinheiro por mês, mas o prefeito não faz obra de saneamento”, protesta a moradora.
Quem também reclama da precariedade do Bairro Nova Vida é o pequeno industriário (serralheria) Raimundo Nonato Silva (Rua Rui Barbosa nº 172), ao afirmar que vem tendo prejuízo por causa da falta de trafegabilidade da rua para receber clientes e também material para sua indústria.
Outro morador que engrossa a lista das pessoas insatisfeitas é Josiel Almeida da Silva. Ele explica que o objetivo da interdição da rua era atrair ao local algum engenheiro da Secretaria Municipal de Obras (Semob) ou algum responsável pelo órgão para garantir aos moradores obras de melhoramentos daquele logradouro público.
Em contato com a Semob, a assessora de Comunicação Marcyne Paula respondeu em nota à reportagem que o maquinário da secretaria se encontra em pleno funcionamento nos bairros Nova Vida e Caetanópolis com os serviços de drenagem e pavimentação, e que a Rua Rui Barbosa será assistida com as obras que se seguem.
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