Fotos: Ronaldo ModestoTumulto na frente do prédio
Seguranças na porta da frente
Estudante Patriana Pereira
Estudante Geilson Costa
Vereador Euzébio Rodrigues
Alegando que os alunos estariam dispostos a fazer barulho no auditório do Poder Legislativo, a ponto de atrapalhar os trabalhos dos parlamentares, o presidente daquela Casa de Leis, vereador Euzébio Rodrigues (PT), mandou dois seguranças para a porta principal do prédio da Câmara para barrar a entrada dos estudantes, que estavam com as caras pintadas.
Ouvida pela reportagem, do lado de fora da Casa do Povo, a estudante Patriana Alves Pereira, da escola estadual Eduardo Angelim, reagiu à decisão do presidente da Câmara, dizendo-se surpresa com a situação, “pois sempre viemos aqui e nunca fomos barrados, e agora querem impedir nossos direitos de reivindicar”.
Segundo a estudante, o objetivo dos alunos era apresentar uma peça teatral criticando o que a categoria entende como descaso do governo com a situação precária por que passa o setor de educação no município.
O aluno Geilson Costa, da escola estadual Marluce Massariol, adicionou que na peça teatral os estudantes pretendiam expressar a situação em que a educação se encontra em Parauapebas, “mas fomos terminantemente impedidos de entrar na Câmara”.
Depois de ouvir o barulho dos estudantes do lado de fora do prédio do Legislativo, o vereador Euzébio Rodrigues suspendeu a sessão por alguns minutos e foi conversar com os alunos, explicando que naquele momento o plenário estava concentrado em votar projetos de extrema importância para o município, e que a presença dos estudantes poderia atrapalhar o andamento das votações.
Neste momento, ainda na porta do prédio, o vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), líder do governo no Legislativo, alertou ao presidente da Câmara que não deixasse os estudantes entrar no auditório da Casa de Leis, porque, segundo ele, os manifestantes iriam atrapalhar a sessão. Com essa orientação, os manifestantes se exaltaram.
Perguntado se a decisão de impedir a entrada dos estudantes ao recinto do Poder Legislativo não estaria ferindo o princípio da Constituição de ir e vir, Odilon Rocha respondeu que não, “até porque democracia tem limite, e o que vemos aqui é uma anarquia, e nós não queremos isto”, reagiu.
Continuando em sua justificativa, o líder do governo na Câmara questionou “em qual parlamento já se viu entrar manifestantes com a cara pintada no horário de sessão? Isto é uma irresponsabilidade, então temos que manter a ordem, impedindo a entrada deles no auditório da Casa”.
Depois de muita discussão, mesmo com o descontentamento do vereador Odilon Rocha, a presidência do Legislativo concordou que o grupo de estudantes adentrasse ao auditório, desde que permanecesse calado e não apresentasse a peça teatral. E assim foi feito, com alguns dos manifestantes deixando o local.
Seguranças na porta da frente
Estudante Patriana Pereira
Estudante Geilson Costa
Vereador Euzébio Rodrigues
Vereador Odilon Rocha
Um grupo de estudantes secundaristas foi barrado de entrar no prédio da Câmara Municipal de Parauapebas para assistir à sessão ordinária da última terça-feira (11), onde a categoria pretendia fazer algumas reivindicações e apresentar uma peça teatral de 10 minutos.Alegando que os alunos estariam dispostos a fazer barulho no auditório do Poder Legislativo, a ponto de atrapalhar os trabalhos dos parlamentares, o presidente daquela Casa de Leis, vereador Euzébio Rodrigues (PT), mandou dois seguranças para a porta principal do prédio da Câmara para barrar a entrada dos estudantes, que estavam com as caras pintadas.
Ouvida pela reportagem, do lado de fora da Casa do Povo, a estudante Patriana Alves Pereira, da escola estadual Eduardo Angelim, reagiu à decisão do presidente da Câmara, dizendo-se surpresa com a situação, “pois sempre viemos aqui e nunca fomos barrados, e agora querem impedir nossos direitos de reivindicar”.
Segundo a estudante, o objetivo dos alunos era apresentar uma peça teatral criticando o que a categoria entende como descaso do governo com a situação precária por que passa o setor de educação no município.
O aluno Geilson Costa, da escola estadual Marluce Massariol, adicionou que na peça teatral os estudantes pretendiam expressar a situação em que a educação se encontra em Parauapebas, “mas fomos terminantemente impedidos de entrar na Câmara”.
Depois de ouvir o barulho dos estudantes do lado de fora do prédio do Legislativo, o vereador Euzébio Rodrigues suspendeu a sessão por alguns minutos e foi conversar com os alunos, explicando que naquele momento o plenário estava concentrado em votar projetos de extrema importância para o município, e que a presença dos estudantes poderia atrapalhar o andamento das votações.
Neste momento, ainda na porta do prédio, o vereador Odilon Rocha de Sanção (PMDB), líder do governo no Legislativo, alertou ao presidente da Câmara que não deixasse os estudantes entrar no auditório da Casa de Leis, porque, segundo ele, os manifestantes iriam atrapalhar a sessão. Com essa orientação, os manifestantes se exaltaram.
Perguntado se a decisão de impedir a entrada dos estudantes ao recinto do Poder Legislativo não estaria ferindo o princípio da Constituição de ir e vir, Odilon Rocha respondeu que não, “até porque democracia tem limite, e o que vemos aqui é uma anarquia, e nós não queremos isto”, reagiu.
Continuando em sua justificativa, o líder do governo na Câmara questionou “em qual parlamento já se viu entrar manifestantes com a cara pintada no horário de sessão? Isto é uma irresponsabilidade, então temos que manter a ordem, impedindo a entrada deles no auditório da Casa”.
Depois de muita discussão, mesmo com o descontentamento do vereador Odilon Rocha, a presidência do Legislativo concordou que o grupo de estudantes adentrasse ao auditório, desde que permanecesse calado e não apresentasse a peça teatral. E assim foi feito, com alguns dos manifestantes deixando o local.
Um comentário:
A juventude irá lembrar muito bem desse projeto de coronel chamado ODILON, nas próximas eleições.Para ele, democracia é quando lhe dão razão.
Ele é a personificação de tudo o que um dia o PT prometeu varrer do mapa..Hoje, é o seu maior bate-pau. Pobre Parauapebas!
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