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O documento, divulgado no início do mês, destaca maior participação feminina na política, principalmente em quatro regiões do globo: Europa Ocidental, sul da África, América Latina e Caribe. Em 2008, Chile, Finlândia, França, Granada, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça tinham mais de 40% de ministérios ocupados por mulheres.
“Embora homens e mulheres sejam igualmente aptos para exercer sua voz política pelo voto, homens são frequentemente percebidos como superiores em exercer poder político”, atesta o relatório. “As pessoas continuam vendo os homens como líderes políticos e econômicos melhores que as mulheres”. Atualmente, o governo Dilma Rousseff conta com 10 ministras, do total de 38 postos (26,3%).
O Brasil é o país que apresenta menos preconceito quanto a essa questão: 32% dos brasileiros veem os homens como líderes políticos superiores a mulheres – contra 63% da Índia, 62% da Rússia e 51% da África do Sul. No Chile, que já foi presidido por uma mulher – Michelle Bachelet (2006-2010) –, o índice ficou em 49%.
Presença ainda pequena
Poucos países têm restrições legais à ocupação de cargos públicos por mulheres, mas, mesmo assim, a presença feminina em postos no Parlamento é “muito pequena”'. De acordo com o Banco Mundial, em 1995 as mulheres representavam 10% dos parlamentares, fatia que subiu para 17% em 2009.
O relatório do Banco Mundial discute a situação feminina em outras áreas, como mercado de trabalho, educação, saúde e violência doméstica. No Brasil, assim como em outros países, como Índia e Tailândia, observa-se um aumento na ocupação de empregos de “requisitos intelectuais” por homens e especialmente mulheres.
De acordo com o relatório, os avanços na saúde e na educação das mulheres trazem resultado para seus filhos em países variados, como Brasil, Nepal e Senegal.
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