Fotos: Ronaldo Modesto
Reportando-se sobre uma carta enviada por seus subordinados ao comando geral da Polícia Militar em Belém, com cópia para a Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas, denunciando eventuais irregularidades em sua administração, o ten-cel. Roberto Coracy Silva, comandante do 23º Batalhão de Polícia em Parauapebas, recebeu na manhã desta quarta-feira uma equipe de repórteres do CT e negou as acusações.
À reportagem, o oficial da PM declarou que as denúncias contra sua pessoa não procedem e que elas não são surpresas para ele, pois teriam sido feitas por dois oficiais que o comandante colocara à disposição do comando geral da corporação, por não prestarem serviços a bem da Polícia Militar e da comunidade.
Esquivando-se a entrar no mérito de cada uma das denúncias expostas na carta, ten-cel. Roberto Silva informou que o caso já está sendo investigado pelo comando geral da Polícia Militar, a quem ele deve satisfação e a responder a todos os questionamentos a fim de esclarecer à sociedade as supostas irregularidades apontadas por seus acusadores.
A carta com as denúncias não é assinada por nenhum policial do quartel comandado pelo tenente-coronel. Diz apenas que são os “Praças do 23º Batalhão de Parauapebas”. Mas o comandante diz saber de quem as denúncias partiram.
O comandante do 23º Batalhão da PM em Parauapebas enfatiza que não está preocupado com o que ele considera como “pirotecnia”, mesmo porque ele diz vir fazendo um grande trabalho de combate à criminalidade nestes quatro meses de comando da corporação local, além de reconhecer com prêmio o trabalho dos policiais que mais se destacam durante o mês.
Roberto Silva fez questão de destacar um projeto denominado “Campeões do futuro” que ele está implantando no quartel em benefício de 150 crianças carentes que recebem orientações sobre esporte, música e noções de cidadania, com apoio da prefeitura, Câmara Municipal, Ministério Público e Associação Comercial de Parauapebas.
Na carta, os praças denunciam que os novos integrantes do Grupo Tático não passaram por treinamento específico, que há irregularidades na distribuição de combustível às viaturas do quartel, que o comandante viaja aos finais de semana para Paragominas e só retorna na terça ou quarta-feira e que eles são oprimidos e ameaçados diariamente pelo oficial, mas o acusado não quis se defender de nenhuma dessas denúncias ao jornal. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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