Pesquisadores, médicos e outros profissionais da área da saúde se reuniram no início de março em Boston, Estados Unidos, para a 18ª Conferência sobre Retrovírus e Doenças Oportunistas (CROI, sigla em inglês). Um dos destaques no evento foi o aumento no Brasil e no mundo de um tipo de HIV mais resistente ao tratamento da Aids.
No Brasil, a prevalência do super-HIV (proporção de infectados em relação à população saudável) varia de 5 a 15%, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A análise apresentada pela universidade em Boston encontrou, entretanto, algumas prevalências bem altas no país, como em Salvador (19,1%), Santos (12,8%), Brasília (10.6%), Porto Alegre (9%) e Manaus (8,5%). Os casos de transmissão desse tipo de vírus aumentam em média 38% a cada ano.
Para minimizar o risco de desenvolvimento e multiplicação deste tipo de HIV mais resistente, a Organização Mundial da Saúde indica que os centros de saúde acompanhem os pacientes em tratamento contra Aids para incentivar a adesão ao tratamento.
A Aids continua por aí, vitimando cerca de 2 milhões de pessoas por ano – heteros e homossexuais. A péssima notícia é que o novo vírus é resistente a todas as drogas conhecidas até hoje. Por isso, os cientistas deram a esse monstro microscópico o nome super-HIV ou XDR – do inglês, extreme drug resistant, ou "extremamente resistente a drogas".
Essa variante do vírus tem aparecido, sobretudo, nos países desenvolvidos. É neles que os pacientes têm acesso aos três grandes tipos de drogas já descobertos pela ciência: nucleosídeos, não-nucleosídeos e inibidores da protease. Como o HIV é extremamente mutante, na maioria dos casos os remédios são tomados de uma só vez. O "super HIV" é resistente aos três.
Segundo o pesquisador Robert Smith? (o nome dele tem um ponto de interrogação), da Universidade de Ottawa, no Canadá, se o tratamento é feito adequadamente, é muito difícil que o super-HIV apareça. Mas os portadores se esquecem de tomar as drogas, os níveis de remédios no organismo diminuem e os “filhos” mutantes do HIV têm mais chances de prosperar gerando novas variantes.
Quando um portador do vírus resistente infecta alguém, ele não transmite o HIV normal, mas o super, contra o qual ainda não existe tratamento. Os cientistas trabalham nisso, mas resultados definitivos devem demorar muito tempo.
O que reforça mais ainda um aprendizado sobre o HIV – que não é novo – vem desde as primeiras campanhas sobre a doença: manter-se saudável, ter disciplina no tratamento médico e usar camisinha. As precauções continuam sendo as melhores atitudes na briga contra a Aids. Saúde, sempre. (Redação MundoMais)
No Brasil, a prevalência do super-HIV (proporção de infectados em relação à população saudável) varia de 5 a 15%, segundo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A análise apresentada pela universidade em Boston encontrou, entretanto, algumas prevalências bem altas no país, como em Salvador (19,1%), Santos (12,8%), Brasília (10.6%), Porto Alegre (9%) e Manaus (8,5%). Os casos de transmissão desse tipo de vírus aumentam em média 38% a cada ano.
Para minimizar o risco de desenvolvimento e multiplicação deste tipo de HIV mais resistente, a Organização Mundial da Saúde indica que os centros de saúde acompanhem os pacientes em tratamento contra Aids para incentivar a adesão ao tratamento.
A Aids continua por aí, vitimando cerca de 2 milhões de pessoas por ano – heteros e homossexuais. A péssima notícia é que o novo vírus é resistente a todas as drogas conhecidas até hoje. Por isso, os cientistas deram a esse monstro microscópico o nome super-HIV ou XDR – do inglês, extreme drug resistant, ou "extremamente resistente a drogas".
Essa variante do vírus tem aparecido, sobretudo, nos países desenvolvidos. É neles que os pacientes têm acesso aos três grandes tipos de drogas já descobertos pela ciência: nucleosídeos, não-nucleosídeos e inibidores da protease. Como o HIV é extremamente mutante, na maioria dos casos os remédios são tomados de uma só vez. O "super HIV" é resistente aos três.
Segundo o pesquisador Robert Smith? (o nome dele tem um ponto de interrogação), da Universidade de Ottawa, no Canadá, se o tratamento é feito adequadamente, é muito difícil que o super-HIV apareça. Mas os portadores se esquecem de tomar as drogas, os níveis de remédios no organismo diminuem e os “filhos” mutantes do HIV têm mais chances de prosperar gerando novas variantes.
Quando um portador do vírus resistente infecta alguém, ele não transmite o HIV normal, mas o super, contra o qual ainda não existe tratamento. Os cientistas trabalham nisso, mas resultados definitivos devem demorar muito tempo.
O que reforça mais ainda um aprendizado sobre o HIV – que não é novo – vem desde as primeiras campanhas sobre a doença: manter-se saudável, ter disciplina no tratamento médico e usar camisinha. As precauções continuam sendo as melhores atitudes na briga contra a Aids. Saúde, sempre. (Redação MundoMais)
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