sábado, 19 de março de 2011

Presidente da Amepa vem à região para se reunir com magistrados

Desembarca nesta segunda-feira (21) em Marabá o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Pará (Amepa), juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, para a realização de várias reuniões com magistrados da região.

A informação foi passada na quinta-feira (17) ao CORREIO pelo juiz Libio de Araújo Moura (foto), que é vice-presidente de Prerrogativas da Amepa, titular da 3ª Vara Penal e diretor interino do Fórum de Justiça de Parauapebas.

Conforme explicou Libio Moura à reportagem, na reunião de segunda-feira (21) em Marabá, com o presidente da Amepa, os magistrados vão discutir os conflitos urbanos na região. “Essa reunião tem como objetivo observar a discussão e garantir que não haja nenhuma tentativa de melindre ou encaixe de decisões judiciais ao gosto de grupos ou de interesses momentâneos, tema que reflete como o principal papel da Amepa, na defesa das prerrogativas dos magistrados”, explica o juiz.

Na terça-feira (22), o presidente da entidade vem a Parauapebas, onde ocorrerá encontro com os magistrados da comarca local e dos municípios de Marabá, Jacundá, Itupiranga, São João do Araguaia, São Domingos do Araguaia, entre outros, num total de 25 juízes, para discutir assuntos relativos às atividades dos juízes, mostrando a realidade do trabalho exercido pelos magistrados associados à Amepa.

Além da Amepa, as discussões levantadas pelos juízes nesse encontro serão levadas também ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para que este órgão tome conhecimento da realidade do trabalho exercido pelos juízes no interior do estado.

Na observação de Líbio Moura, a presença de um juiz lotado no sudeste do Pará numa das vice-presidências da associação de magistrados é um exemplo de interiorização da entidade em integrar as regiões paraenses à capital.

O juiz acrescenta que a Amepa tem bom relacionamento com a Ordem dos Advogados do Brasil e com o sindicato da classe dos servidores do Judiciário, “porém, não concorda com decisões que descambem para a paixão do magistrado membro da associação, vinculando-se a grupo A ou B, o que poderia configurar-se hoje como um grande dilema da magistratura”, complementa Libio Moura. (Patrick Roberto/Waldyr Silva)

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