Waldyr Silva
Ceup
Muito se tem falado em Parauapebas atualmente sobre cursos de nível superior. Com a perda do campus da futura Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), o tema ganhou as ruas da cidade, a Câmara Municipal e também o Congresso Nacional, em Brasília.
Em busca de mais informações sobre o assunto, a Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas tomou conhecimento que o município sedia 18 cursos de nível superior no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup), oito dos quais pagos pela prefeitura.
De acordo com o secretário municipal de Educação, professor Raimundo Oliveira Neto, são 400 alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA), 450 da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), 310 da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e 385 do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Plafor), totalizando 1.545 estudantes de nível superior.
Segundo o secretário, a prefeitura paga para a UFPA ministrar os cursos de licenciatura em sistemas de informação, ciências naturais, geografia, história, filosofia, administração de empresa, direito e engenharia civil.
Os demais cursos em funcionamento no Ceup são pedagogia, biologia, letras, matemática, química, zootecnia, agronomia, licenciatura em computação, física e educação física.
A Ufra já conta com um campus, cujas instalações começam a ser construídas no município, em parceria com a prefeitura e o governo federal, às margens da rodovia PA 275, a 9 quilômetros do centro da cidade, sentido Curionópolis. O investimento da prefeitura com o ensino superior hoje, segundo revela Raimundo Neto, gira em torno de R$ 1,8 milhão por ano.
Técnico-superior
Na área de ensino técnico-superior, de acordo com o secretário, o município foi contemplado recentemente com uma unidade do Instituto Federal de Educação, do governo federal, cuja construção de suas instalações deve ser iniciada no próximo ano, numa área de 6 mil metros quadrados cedida pela prefeitura. O Instituto Federal de Educação (antigo Cefet) ensina cursos técnicos, superiores e até doutorado.
No ano passado, foi iniciada a construção de uma escola tecnológica com laboratório de mineração, eletrônica e meio ambiente no Bairro Cidade Jardim, numa parceria entre governos municipal, estadual e federal.
Sobre o movimento de políticos e estudantes para trazer um campus da futura Unifesspa a Parauapebas, o secretário avalia que não há esta necessidade, até porque a instituição ainda não foi oficialmente criada. “Depois de fundada, o reitor cria o plano de expansão e pode incluir um campus para Parauapebas”, observa.
Ensino médio
No ensino médio, uma responsabilidade do Governo do Estado, o secretário explica que o estado funciona em oito escolas, mas apenas três delas são próprias. A prefeitura empresta espaço para o estado em três escolas municipais e o estado, por seu turno, cede espaço em duas escolas para ensino fundamental.
“Além disso, a prefeitura cede para a Seduc 35 servidores públicos (auxiliar de serviços gerais, professor em desvio de função, auxiliar de turma, assessores e auxiliar administrativo) que prestam serviço nas escolas, como também papel, giz, apagador, pano, vassoura, álcool, copo e manutenção das instalações físicas dos prédios das escolas”, complementa.
Atualmente, a prefeitura está cedendo duas áreas (uma às margens da estrada de acesso à ferrovia e outra no Bairro Cidade Jardim) para o estado construir mais duas escolas.
Indagado se o baixo nível de desempenho detectado pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) nas turmas secundaristas da escola Carlos Henrique reflete num ensino fundamental mal feito, Raimundo Neto discorda desta possibilidade, revelando que no ano passado a referida escola obteve, no ensino fundamental, nota de 4.7 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), portanto, acima da média nacional, que é 4,6.
O secretário frisa que no ensino fundamental os alunos da escola tiveram professores para todas as disciplinas, e por isso obtiveram a melhor nota do Ideb, ao contrário do ensino médio, onde os estudantes não têm até hoje professores de filosofia, matemática e sociologia, e por isso tiveram o pior desempenho no Enem.
Muito se tem falado em Parauapebas atualmente sobre cursos de nível superior. Com a perda do campus da futura Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), o tema ganhou as ruas da cidade, a Câmara Municipal e também o Congresso Nacional, em Brasília.
Em busca de mais informações sobre o assunto, a Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS em Parauapebas tomou conhecimento que o município sedia 18 cursos de nível superior no Centro Universitário de Parauapebas (Ceup), oito dos quais pagos pela prefeitura.
De acordo com o secretário municipal de Educação, professor Raimundo Oliveira Neto, são 400 alunos da Universidade Federal do Pará (UFPA), 450 da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), 310 da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e 385 do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Plafor), totalizando 1.545 estudantes de nível superior.
Segundo o secretário, a prefeitura paga para a UFPA ministrar os cursos de licenciatura em sistemas de informação, ciências naturais, geografia, história, filosofia, administração de empresa, direito e engenharia civil.
Os demais cursos em funcionamento no Ceup são pedagogia, biologia, letras, matemática, química, zootecnia, agronomia, licenciatura em computação, física e educação física.
A Ufra já conta com um campus, cujas instalações começam a ser construídas no município, em parceria com a prefeitura e o governo federal, às margens da rodovia PA 275, a 9 quilômetros do centro da cidade, sentido Curionópolis. O investimento da prefeitura com o ensino superior hoje, segundo revela Raimundo Neto, gira em torno de R$ 1,8 milhão por ano.
Técnico-superior
Na área de ensino técnico-superior, de acordo com o secretário, o município foi contemplado recentemente com uma unidade do Instituto Federal de Educação, do governo federal, cuja construção de suas instalações deve ser iniciada no próximo ano, numa área de 6 mil metros quadrados cedida pela prefeitura. O Instituto Federal de Educação (antigo Cefet) ensina cursos técnicos, superiores e até doutorado.
No ano passado, foi iniciada a construção de uma escola tecnológica com laboratório de mineração, eletrônica e meio ambiente no Bairro Cidade Jardim, numa parceria entre governos municipal, estadual e federal.
Sobre o movimento de políticos e estudantes para trazer um campus da futura Unifesspa a Parauapebas, o secretário avalia que não há esta necessidade, até porque a instituição ainda não foi oficialmente criada. “Depois de fundada, o reitor cria o plano de expansão e pode incluir um campus para Parauapebas”, observa.
Ensino médio
No ensino médio, uma responsabilidade do Governo do Estado, o secretário explica que o estado funciona em oito escolas, mas apenas três delas são próprias. A prefeitura empresta espaço para o estado em três escolas municipais e o estado, por seu turno, cede espaço em duas escolas para ensino fundamental.
“Além disso, a prefeitura cede para a Seduc 35 servidores públicos (auxiliar de serviços gerais, professor em desvio de função, auxiliar de turma, assessores e auxiliar administrativo) que prestam serviço nas escolas, como também papel, giz, apagador, pano, vassoura, álcool, copo e manutenção das instalações físicas dos prédios das escolas”, complementa.
Atualmente, a prefeitura está cedendo duas áreas (uma às margens da estrada de acesso à ferrovia e outra no Bairro Cidade Jardim) para o estado construir mais duas escolas.
Indagado se o baixo nível de desempenho detectado pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) nas turmas secundaristas da escola Carlos Henrique reflete num ensino fundamental mal feito, Raimundo Neto discorda desta possibilidade, revelando que no ano passado a referida escola obteve, no ensino fundamental, nota de 4.7 do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), portanto, acima da média nacional, que é 4,6.
O secretário frisa que no ensino fundamental os alunos da escola tiveram professores para todas as disciplinas, e por isso obtiveram a melhor nota do Ideb, ao contrário do ensino médio, onde os estudantes não têm até hoje professores de filosofia, matemática e sociologia, e por isso tiveram o pior desempenho no Enem.
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