Fotos: Waldyr SilvaMesa
Público
Deputado Cláudio Puty
A audiência pública teve como objetivo arregimentar forças e sensibilizar os parlamentares de Brasília a votar e aprovar emendas na lei que cria a Unifesspa, colocando o município de Parauapebas como detentor de um dos campi da nova instituição universitária recentemente criada pela presidente Dilma Rousseff.
Marcaram presença na audiência o prefeito Darci José Lermen (que andava sumido de evento público), os deputados federais Cláudio Puty (PT-PA) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA); o deputado estadual Milton Zimmer (PT), vereadores, secretários municipais, sindicalistas da educação, professores e centenas de estudantes.
Primeiramente, usaram da palavra os componentes da mesa, iniciando pelo professor Leônidas Mendes de Araújo Filho, o popular “Leo Filho”, que apresentou em data-show o projeto original de criação da Unifesspa, no qual constava o município de Parauapebas como beneficiado com um campus, mas quando o projeto foi aprovado a repartição educacional foi repassada para o município de Santana do Araguaia.
Ao se pronunciar, o deputado Cláudio Puty informou que o projeto de criação da universidade dera entrada na Câmara dos Deputados esta semana, onde vai ser analisado em quatro comissões, e depois vai ao plenário para ser discutido e aprovado, com as respectivas emendas, para então seguir ao Senado e por último à sanção da presidência da República.
Autor da sugestão para que os estudantes coletassem 50 mil assinaturas num abaixo-assinado junto à comunidade, depois ampliado este número para 100 mil assinaturas, o deputado Wandenkolk Gonçalves defendeu que o abaixo-assinado vai servir para que os demais parlamentares da Câmara dos Deputados se sensibilizem e votem a favor da emenda que inclui o nome de Parauapebas como beneficiário do campus universitário almejado.
O prefeito Darci Lermen, por sua vez, colocou-se à disposição do “Movimento pró-criação do campus da Unifesspa em Parauapebas”, oferecendo condições para que estudantes e professores viajem até Brasília e pressionem deputados no dia da votação do projeto, previsto para a segunda quinzena de outubro próximo.
RADICALIZAR
Nos questionamentos feitos pela plenária, a maioria formada por estudantes e professores, a palavra de ordem foi “radicalização”, numa clara alusão de que os integrantes do movimento estudantil não vão parar com as ações nas ruas e em órgãos públicos, e até em empresas privadas, enquanto não tiverem a resposta positiva de que a instituição universitária seja efetivamente instalada no município.
Os estudantes Elton Batista, Yuri Sobieski, Flávio Veras e Rafael Ribeiro, com apoio da maioria presente ao evento, declararam que, agora com o movimento recebendo apoio de pais dos secundaristas, de boa parte da sociedade e da classe política, a categoria vai radicalizar, chegando ao extremo de ocupar os trilhos da ferrovia explorada pela mineradora Vale, paralisando o transporte de minério de Carajás para o porto de São Luís, Estado do Maranhão.
Público
Deputado Cláudio Puty
Deputado Wandenkolk Gonçalves
Em audiência pública promovida na última quinta-feira (8), na quadra esportiva coberta da escola Chico Mendes, promovida pela Câmara Municipal de Parauapebas para discutir a reivindicação estudantil para se instalar no município um campus da nova Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), os estudantes secundaristas ameaçaram interditar a portaria de acesso às minas de Carajás e até paralisar o tráfego de trens na Estrada de Ferro Carajás, para chamar a atenção das autoridades.A audiência pública teve como objetivo arregimentar forças e sensibilizar os parlamentares de Brasília a votar e aprovar emendas na lei que cria a Unifesspa, colocando o município de Parauapebas como detentor de um dos campi da nova instituição universitária recentemente criada pela presidente Dilma Rousseff.
Marcaram presença na audiência o prefeito Darci José Lermen (que andava sumido de evento público), os deputados federais Cláudio Puty (PT-PA) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA); o deputado estadual Milton Zimmer (PT), vereadores, secretários municipais, sindicalistas da educação, professores e centenas de estudantes.
Primeiramente, usaram da palavra os componentes da mesa, iniciando pelo professor Leônidas Mendes de Araújo Filho, o popular “Leo Filho”, que apresentou em data-show o projeto original de criação da Unifesspa, no qual constava o município de Parauapebas como beneficiado com um campus, mas quando o projeto foi aprovado a repartição educacional foi repassada para o município de Santana do Araguaia.
Ao se pronunciar, o deputado Cláudio Puty informou que o projeto de criação da universidade dera entrada na Câmara dos Deputados esta semana, onde vai ser analisado em quatro comissões, e depois vai ao plenário para ser discutido e aprovado, com as respectivas emendas, para então seguir ao Senado e por último à sanção da presidência da República.
Autor da sugestão para que os estudantes coletassem 50 mil assinaturas num abaixo-assinado junto à comunidade, depois ampliado este número para 100 mil assinaturas, o deputado Wandenkolk Gonçalves defendeu que o abaixo-assinado vai servir para que os demais parlamentares da Câmara dos Deputados se sensibilizem e votem a favor da emenda que inclui o nome de Parauapebas como beneficiário do campus universitário almejado.
O prefeito Darci Lermen, por sua vez, colocou-se à disposição do “Movimento pró-criação do campus da Unifesspa em Parauapebas”, oferecendo condições para que estudantes e professores viajem até Brasília e pressionem deputados no dia da votação do projeto, previsto para a segunda quinzena de outubro próximo.
RADICALIZAR
Nos questionamentos feitos pela plenária, a maioria formada por estudantes e professores, a palavra de ordem foi “radicalização”, numa clara alusão de que os integrantes do movimento estudantil não vão parar com as ações nas ruas e em órgãos públicos, e até em empresas privadas, enquanto não tiverem a resposta positiva de que a instituição universitária seja efetivamente instalada no município.
Os estudantes Elton Batista, Yuri Sobieski, Flávio Veras e Rafael Ribeiro, com apoio da maioria presente ao evento, declararam que, agora com o movimento recebendo apoio de pais dos secundaristas, de boa parte da sociedade e da classe política, a categoria vai radicalizar, chegando ao extremo de ocupar os trilhos da ferrovia explorada pela mineradora Vale, paralisando o transporte de minério de Carajás para o porto de São Luís, Estado do Maranhão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário