Coluna Linha Cruzada (17 a 19/09)

Parafraseando o confrade Marcel Nogueira (Jornal Hoje), de que “Parauapebas é uma cidade de muro baixo”, parece mesmo que todos os absurdos acontecem neste município. /// É aqui onde existe o maior número de jornais impressos, algo em torno de dez, atualmente; o maior número de vans; a maior quantidade de associações dos mais variados segmentos; entre tantos outros tipos de exageros. /// Aqui há associações de desempregados, de eleitores e há um movimento para se criar uma entidade que congregue os interesses dos usuários de fila de banco, em virtude do grande tempo que o correntista permanece na fila para ser atendido. /// A cidade conta com a Lei Municipal nº 3.821-A, de 31 de agosto de 1999, que regulamenta sobre o tempo de permanência de pessoas em filas, mas os bancos desrespeitam a norma. /// De acordo com o artigo 2º da referida lei, as agências bancárias devem atender ao usuário em até 20 minutos de permanência na fila em dias normais; e em até 30 minutos em véspera de feriados prolongados e nos dias de pagamento de funcionários públicos municipais, estaduais e federais e de vencimentos e recebimento de contas de concessionárias de serviços públicos e tributos municipais, estaduais e federais. /// Muitas vezes o usuário fica até três horas na infindável fila de banco. /// Pra variar, Parauapebas é uma das cidades desta região onde a população conta com os piores serviços de energia elétrica e de internet. /// Em todo o país, 63,6% das escolas foram reprovadas no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O município de Parauapebas figura na lista do Enem com uma escola que obteve o pior desempenho do país, a escola Carlos Henrique. /// As escolas avaliadas em todo o país foram divididas em quatro categorias, de acordo com a porcentagem de participação de seus estudantes no Enem: de 75% a 100% (4.640 escolas); de 50% a 74,9% (5.444); de 25% a 49,9% (8.616); e de 2% a 24,9% (7.399 escolas). As escolas mais bem colocadas do Pará estão no primeiro grupo. /// Entre as 20 melhores colocadas no estado, 13 são de Belém, duas de Santarém e as outras cinco são de Abaetetuba, Barcarena, Tucuruí, Ananindeua e Uruará. Dezesseis são da rede privada e quatro da rede pública de ensino. /// O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) teve duas escolas entre as 20 melhores do Pará: uma no campus de Belém e outra em Tucuruí. /// De acordo com o Ministério da Educação, o Enem evoluiu tanto no aumento da participação dos estudantes concluintes das escolas regulares públicas e particulares – de 824 mil em 2009 para 1 milhão em 2010 – quanto na média nacional obtida por eles nas quatro provas objetivas. /// A participação dos alunos que concluíram o ensino médio regular no ano anterior passou de 45,8% em 2009 para 56,4% em 2010. /// Ano passado, as médias nas provas objetivas e de redação foram maiores do que em 2009. Enquanto em 2010 as médias foram, respectivamente, 511,21 e 596,25, em 2009 os números ficaram em 501,58 e 585,06. /// Mais de 3,2 milhões de estudantes participaram das provas do ano passado, cujos resultados foram calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes do ensino médio. /// Por hoje é só, leitor.