Fotos: Waldyr Silva
Indignado com o que considera como “descaso do poder público na execução de obras de infraestrutura”, um grupo de moradores de vários bairros da cidade, liderado pelo comerciante José Ribamar Pacheco da Silva, conhecido por “Riba”, ateou fogo em pneus velhos e pedaços de madeira na frente do prédio da Câmara Municipal de Parauapebas, com o intuito de chamar a atenção dos vereadores.
O ato público ocorreu por volta das 17 horas da última terça-feira (8), no momento em que os parlamentares se encontravam reunidos em sessão ordinária. Durante a manifestação, a sessão foi suspensa por alguns minutos.
As chamas e a fumaça negra dos pneus chamaram a atenção do público que passava pelo local, com muita gente se concentrando na Praça de Eventos para apreciar e fazer registro fotográfico do apelo inédito da comunidade na frente da Câmara de Vereadores.
Durante o protesto, que durou cerca de 40 minutos, o trânsito de veículos na Rua E foi desviado para ruas transversais, em virtude do fogo colocado no meio da pista de asfalto.
De cueca e sujos de lama, os manifestantes exibiram cartazes com frases exigindo responsabilidades tanto dos vereadores quanto da administração municipal. A maioria das mensagens pedia obras de infraestrutura, como saneamento básico, esgotamento sanitário, drenagem e asfaltamento em alguns bairros da periferia.
Além da solicitação de obras, os manifestantes exigiam também da prefeitura ressarcimento de móveis e utensílios que foram avariados pela enxurrada que abateu a cidade no último dia 2.
Enquanto o fogo ardia nos pneus velhos no meio da pista, José Ribamar Pacheco da Silva subiu em um carro de som e convocou os vereadores a dar uma satisfação com relação à situação de precariedade em que passam os moradores de bairros mais distantes do centro de Parauapebas.
Somente os vereadores que fazem oposição à administração municipal – Antonio Massud (PTB), Francisângela Resende (PMDB), José Adelson (PDT) e Faisal Salmen (PSDB) – atenderam ao pedido do manifestante, subindo ao carro de som e se solidarizando com o movimento de protesto.
Segundo o vereador Antonio Massud, a sociedade não aceita mais que a prefeitura arrecade mais de 600 milhões de reais e não aplique um só centavo em obras de infraestrutura em bairros da periferia da cidade.
Por sua vez, a vereadora Francisângela Resende declarou que não poderia deixar de apoiar o movimento, por entender que a reivindicação é justa, em razão da “inércia” do governo municipal.
O vereador José Adelson se comprometeu em formar uma comissão de moradores e marcar uma audiência com o prefeito Darci Lermen, para juntos buscarem uma solução para a situação sofrida pela comunidade atingida pelas chuvas que começam a cair no município.
À reportagem, José Ribamar informou que a próxima manifestação, em data surpresa, seria feita na frente do prédio da prefeitura, com a adesão de maior número de moradores que se sentem prejudicados com a falta de obras de infraestrutura na cidade.
Tão logo a manifestação foi encerrada, a sessão ordinária da Câmara foi reiniciada. O vereador Israel Miquinha (PT) se pronunciou contra a manifestação em frente ao prédio do Poder Legislativo, mas foi repreendido por José Adelson.
Indignado com o que considera como “descaso do poder público na execução de obras de infraestrutura”, um grupo de moradores de vários bairros da cidade, liderado pelo comerciante José Ribamar Pacheco da Silva, conhecido por “Riba”, ateou fogo em pneus velhos e pedaços de madeira na frente do prédio da Câmara Municipal de Parauapebas, com o intuito de chamar a atenção dos vereadores.
O ato público ocorreu por volta das 17 horas da última terça-feira (8), no momento em que os parlamentares se encontravam reunidos em sessão ordinária. Durante a manifestação, a sessão foi suspensa por alguns minutos.
As chamas e a fumaça negra dos pneus chamaram a atenção do público que passava pelo local, com muita gente se concentrando na Praça de Eventos para apreciar e fazer registro fotográfico do apelo inédito da comunidade na frente da Câmara de Vereadores.
Durante o protesto, que durou cerca de 40 minutos, o trânsito de veículos na Rua E foi desviado para ruas transversais, em virtude do fogo colocado no meio da pista de asfalto.
De cueca e sujos de lama, os manifestantes exibiram cartazes com frases exigindo responsabilidades tanto dos vereadores quanto da administração municipal. A maioria das mensagens pedia obras de infraestrutura, como saneamento básico, esgotamento sanitário, drenagem e asfaltamento em alguns bairros da periferia.
Além da solicitação de obras, os manifestantes exigiam também da prefeitura ressarcimento de móveis e utensílios que foram avariados pela enxurrada que abateu a cidade no último dia 2.
Enquanto o fogo ardia nos pneus velhos no meio da pista, José Ribamar Pacheco da Silva subiu em um carro de som e convocou os vereadores a dar uma satisfação com relação à situação de precariedade em que passam os moradores de bairros mais distantes do centro de Parauapebas.
Somente os vereadores que fazem oposição à administração municipal – Antonio Massud (PTB), Francisângela Resende (PMDB), José Adelson (PDT) e Faisal Salmen (PSDB) – atenderam ao pedido do manifestante, subindo ao carro de som e se solidarizando com o movimento de protesto.
Segundo o vereador Antonio Massud, a sociedade não aceita mais que a prefeitura arrecade mais de 600 milhões de reais e não aplique um só centavo em obras de infraestrutura em bairros da periferia da cidade.
Por sua vez, a vereadora Francisângela Resende declarou que não poderia deixar de apoiar o movimento, por entender que a reivindicação é justa, em razão da “inércia” do governo municipal.
O vereador José Adelson se comprometeu em formar uma comissão de moradores e marcar uma audiência com o prefeito Darci Lermen, para juntos buscarem uma solução para a situação sofrida pela comunidade atingida pelas chuvas que começam a cair no município.
À reportagem, José Ribamar informou que a próxima manifestação, em data surpresa, seria feita na frente do prédio da prefeitura, com a adesão de maior número de moradores que se sentem prejudicados com a falta de obras de infraestrutura na cidade.
Tão logo a manifestação foi encerrada, a sessão ordinária da Câmara foi reiniciada. O vereador Israel Miquinha (PT) se pronunciou contra a manifestação em frente ao prédio do Poder Legislativo, mas foi repreendido por José Adelson.
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