segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Estágios para jornalistas

Comentário de editora do jornal Correio do Pará
Jornal Correio do Pará deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Acadêmico anônimo solicita apoio da Aicop":
Olá Waldyr!
Li o comentário do colego anônimo e discordo com ele a respeito de não se dar oportunidade de estágios para jornalistas em Parauapebas. Uma vez fixei no mural do Ceup um anúncio oferecendo vagas para jornalistas no Correio do Pará. Ninguém apareceu! Atualmente estamos precisando de jornalistas pra compor nossa equipe, colocamos nos classificados e na rádio. Nenhum estudante de comunicação mandou currículo.
O problema é que infelizmente, os alunos de Comunicação Social não são preparados para o mercado de trabalho (digo isso com propriedade, pq passei quatro anos na universidade e há pouco me formei), e ainda são deslumbrados com uma grande carreira e ótimos salários. Porém, pra ser jornalista, precisa ter paixão pelo ofício, porque são poucos os que realmente ganham bem (acima de 5 mil reais).
O colega procurou emprego na CVRD e na tv, é opção dele, é claro, querer seguir carreira em jornalismo televisivo, porém pra ser bom tanto em assessoria como na tv, a escola é o impresso. Começar de baixo, é um bom começo para construir torres altas, não é mesmo?
Abraços, Waldyr.
Aline Ribeiro - editora chefe do Correio do Pará

Postado por Jornal Correio do Pará no blog Blog do Waldyr Silva em 29 de Outubro de 2007 14h58min0s BRT

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Atualizado às 20h12

Ely Silva disse...
Quero dizer a amiga, que vc cometeu um grande erro, generalizando do seu ponto de vista todos os alunos do curso de comunicação em Parauapebas, dizendo serem eles todos despreparados. Isso significa que vc os chamam de QI baixo, sem qualificação para o mercado de trabalho, e não se esqueça, que vc mesmo disse q passou 4 anos alisando banco de faculdade, e parece que pelo seu texto, vc não aprendeu muito. Eles, os formandos do curso Comunicação Social, tem muitos capacitados, e inclusive sabem diferenciar um indivíduo em um grupo, coisa que vc sabe. Sugiro a nobre companheira, que se retrate perante seus possíveis concorrentes, para que no futuro não seja muito tarde.
Um ótimo conselho do blogueiro Ely Silva.
29 de Outubro de 2007 19h21min0s BRT

15 comentários:

Anônimo disse...

Quero dizer a amiga, que vc cometeu um grande erro, generalizando do seu ponto de vista todos os alunos do curso de comunicação em Parauapebas, dizendo serem eles todos despreparados. Isso significa que vc os chamam de QI baixo, sem qualificação para o mercado de trabalho, e não se esqueça, que vc mesmo disse q passou 4 anos alisando banco de faculdade, e parece que pelo seu texto, vc não aprendeu muito. Eles, os formandos do curso Comunicação Social, tem muitos capacitados, e inclusive sabem diferenciar um indivíduo em um grupo, coisa que vc sabe.

Sugiro a nobre companheira, que se retrate perante seus possíveis concorrentes, para que no futuro não seja muito tarde.

Um ótimo conselho do blogueiro Ely Silva.

Anônimo disse...

Este conselho vai para a "editora do jornal Correio do Pará". O Correio do Pará não paga o salário em dias. Talvez seja por isso nobre colega; que o jornal não encontra profissionais para atuar em seu favor; porque a história de mal pagador está espalhada pela cidade. Conheço pessoas que trabalharam nesse estabelecimento e a experiência não foi nada boa. E depois, um jornal que faz assessoria de imprensa para a prefeitura; não pode ser considerado um jornal que está a serviço do cidadão parauapebense. Abrir o seu jornal é abrir o site da Prefeitura de Parauapebas.

Anônimo disse...

O pior não é nem isso −− ser jornal assessoria de imprensa. Mas sim, depender financeiramente de uma prefeitura e ainda não ter o compromisso de falar a verdade, ou não dá o direito de resposta, quando o digno jornal usa do ofício para atacar os anunciantes, quando estes deixam de anunciar.

A verdade tem que ser dita: não há jornalismo de verdade na imprensa de Parauapebas. Deve ser por isso que os estudantes de jornalismo da UFPA não querem ser cúmplices DESSA GRANDE FARSA!

Anônimo disse...

Gostaria de primeiramente “parabenizar” o senhor Waldyir... Acho que ele conseguiu atingir pelo menos alguns dos seus objetivos, levantando tal questão!
Quanto à polêmica que por ventura envolve a nossa turma de jornalismo, achei que deveria expor minha posição, a qual acredito ser a posição de muitos da turma. O fato de não querermos estágio nos jornais locais, implica dizer na realidade que, os que passaram pela experiência sabem que os donos dos jornais não estão nem um pouco interessados em qualidade e prestação de serviço à comunidade, o que é lamentável. Falo e assino em baixo porque estagiei em vários jornais, aprendi muito colocando na prática o que vemos na teoria sobre a técnica de se fazer jornal; foi uma grande experiência sem dúvida, mas o que aprendi com os grandes mestres da UFPA é que a comunicação é sem dúvida nenhuma o “quarto poder”, e enquanto estudantes de jornalismo, precisamos compreender a lógica do mercado que existe na EMPRESA DE JORNAL, que certamente poderemos fazer escolhas: ou nos rendermos ao modelo de comunicação que aí está ou tentamos, pelo menos, não reproduzir tal modelo, nos empenhado para fazermos a comunicação cumprir com seu papel essencial, o de informar a sociedade com respeito.

Adriany C. Santos, estudante de jornalismo da UFPA em Parauapebas.

Waldyr Silva disse...

Oi, gente, os debates estão esquentando.
Obrigado em comentar esse tema muito importante para nosso segmento. Só peço que os amigos não ofendam os debatedores, afinal, todos nós merecemos respeito. Mas temos que respeitar também.
A propósito, gostaria que algum estudante do curso de Comunicação Social da UFPA em Parauapebas entrasse em contato comigo pra gente marcar uma reunião com a diretoria da Aicop e discutir a adesão à entidade dos acadêmicos como associados.
Abraços:
Waldyr Silva

uma discussão do Blog sobre o Blog disse...

É realmente percebe-se que vc não está preparada para o mercado cara Aline, pois deixa em seu texto espaço para interpretações ambíguas. Acredito que sua intenção não foi criticar a turma de jornalismo de Parauapebas, mas sim o sistema de ensino, vc foi infeliz no comentário.

Rosiere Morais

Anônimo disse...

Nobre colega Ely, o equívoco foi seu, ao afirmar que eu disse que os alunos da UFPA do curso de jornalismo de Parauapebas são despreparados, eu generalizei a nível de Brasil, embasada em pesquisas que acompanho sobre o tema, minha afirmativa foi essa:
"O problema é que infelizmente, os alunos de Comunicação Social não são preparados para o mercado de trabalho".
Já que fui mal interpretada, vou desenhar aqui, ok?
Quando estamos na universidade, os professores nos preparam para fazer matérias, releases e bla bla bla... mas pouco se fala da profissão em si, do dia-a-dia de uma redação, só aprende quem estagia e infelizmente, estágio não é requisito obrigatório para se formar, como ocorre na medicina, por exemplo.
Não chamei ninguém de "QI baixo", muito menos desqualificados, eu questionei o modo de ensino das universidades, saber interpretar textos é uma virtude, caro colega. Conheço muitos estudantes de jornalismo de Parauapebas e sei do potencial de cada um, por isso quero um trabalhando no jornal! rs....
Em relação às afirmações do anônimo, mantenho-me no direito de não responder a quem não se identifica, mesmo tendo quase certeza de quem o fez, pelo modo que escreveu! Rs...
Enfim, o debate foi bom, assim melhoramos onde temos que melhorar e prestamos atenção nos erros que cometemos e não cometer mais.

Anônimo disse...

Aline, 'o bla bla bla' deve se dar na faculdade que a srta. se formou, porque na UFPA isso nao ocorrre. os nossos doutores nao perdem tempo com 'bla bla bla' nao srta. Quanto a ironia, o riso imbutido nas palavras quando diz que quer um dos alunos trabalhando no Correio so te deixa mais longe da turma de jornalismo do peba...um mal comeco para uma profissional que precisa de amigos, que podem servi de fonte, para a sua agenda. Quanto a saber quem e o anonimo, basta olhar pro lado que ele esta te observando.

Diego Pajeú disse...

Olá,

Resisti por algum tempo em participar deste “fórum”. Não posso mais. Não sei se peço desculpas antes ou depois do que pretendo escrever. Talvez, nem peça. E por falar em peça (não do verbo, do substantivo), o que tenho lido aqui parece uma dessas que são “pregadas” em comemoração ao dia 1º de abril.
Digo isso porque só em uma brincadeira sem graça seriam ditas tantas besteiras e de forma tão despreocupada. Despreocupada com a verdade, despreocupada com os leitores e, pior, despreocupada com a língua portuguesa. Sei que não sou um imortal, mas, colego não faz parte do meu vocabulário. Continuo tentando me iludir ao pensar que isso não passou de um erro de digitação, apesar de a letra “A” ficar a algumas teclas de distância da letra “O” (pelo menos, no meu teclado).
Isso sem falar na redundância de “começar de baixo, é um bom começo”, que ainda carrega um outro desvio gramatical: não se separa, com vírgula, o sujeito do verbo. Tudo bem. Isso aqui não é uma aula de língua portuguesa (apesar de haver um ótimo texto para análise). Afinal de contas, não sou professor de português e meu próprio texto deve conter alguns desvios. Não tão bizarros, mas deve. Aliás, nem jornalista eu sou ainda. Nem eu, nem meus colegas de curso.
Talvez por isso o anúncio de vagas para jornalistas no Correio do Pará não obteve êxito. Não existem muitos jornalistas formados em Parauapebas. Conta-se nos dedos. Uns, nos dedos das mãos, outros, nos dedos dos pés. Conheço os dois tipos e prefiro os primeiros. Mas, essa é apenas a primeira hipótese. Existe, também, uma outra hipótese: Pode ser que os alunos de comunicação social não enviaram os currículos por não concordarem com certas “condições de trabalho e remuneração”.
Conversei com alguns colegas sobre a vaga. Não sei se é “deslumbramento com uma grande carreira” recusar um salário mínimo inicial, que dobra em três meses. Ressalte-se a jornada de trabalho não condizente com a regulamentação da profissão, as madrugadas de fechamento de edição, sábados e domingos não remunerados. Acrescente-se o não pagamento em dia, a estrutura de trabalho precária (de transporte, por exemplo), a quebra de alguns princípios básicos do jornalismo, como a imparcialidade e a ética profissional.
Além do mais, quando se está em uma faculdade de jornalismo, o estágio é um instrumento para que o aluno possa aprender um pouco mais da prática e não desaprender, como seria o caso. Deve ser muito difícil para um trabalhador da redação suportar tal situação. Aproveito para me solidarizar com eles, não só pelo já exposto, mas pela maneira como foram rebaixados pela própria superior.
Explico: Se os alunos do penúltimo ano de jornalismo não são preparados para o mercado de trabalho, o que dizer daqueles que nunca passaram por uma universidade? E dos que nem mesmo terminaram o ensino médio? (pergunto isso com propriedade, porque passei três anos em uma universidade e estou prestes a me formar). Vou tentar formular um raciocínio lógico:
Certo jornal precisa de funcionário para trabalhar na redação (em um recrutamento sério, os mais qualificados são procurados primeiro) – o jornal anuncia as vagas – os estudantes de jornalismo são o público alvo (na visão da editora, despreparados para o mercado) – nenhum currículo é enviado – o jornal continua precisando de funcionário – o nível de exigência diminui – alguém se candidata – alguém preenche a vaga – alguém “produz” as matérias – alguém corrige – alguém publica – alguém lê – ninguém gosta.
Desculpem, me empolguei. Existem pessoas que gostam, e existem pessoas que fazem bem o seu trabalho. Não posso generalizar. O que eu também não posso é acreditar que uma jornalista afirma que “para ser bom tanto em assessoria como na tv, a escola é o impresso”. Para ser bom em tv, a escola é a tv; para ser bom em assessoria, a escola é a assessoria e assim por diante. As linguagens são diferentes, a dinâmica é diferente, até o deadline é diferente. A profissão é a mesma, mas um não é escola para o outro. A escola para todos é a faculdade de comunicação social.
Peço licença para voltar ao início: se o “começar de baixo” estiver se referindo ao impresso, não concordo. Se, ao jornal em questão, não me meto. Em todo caso, depois de quatro anos de faculdade, estar em baixo deve ser muito ruim.
Perdoem se fui rude. Não é um ataque pessoal, são esclarecimentos. Não pretendo mudar meu relacionamento com as pessoas envolvidas nesta discussão. Da minha parte, ela está encerrada.

Anônimo disse...

...Ao longo desses últimos anos, quase três para ser mais exato, os alunos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, passaram por todas as provações possíveis. E se tem uma certeza que todos nós estamos alinhados; é com a realidade da nossa cidade.
Em todas as matérias nossos professores divagam sobre qual rumo queremos tomar dentro do nosso curso ou até mesmo fora dele. Eles sabem que o sucesso não é universal e varia de acordo com cada carreira, empresa e principalmente, de acordo com as definições pessoais de cada um.
...E confesso nobres blogueiros; sempre pinta uma dúvida, uma angústia. É um misto de ansiedade e excitação. Diria que o principal sentimento dentro da real situação dos formandos é: será que vou atuar na área que estou estudando? Isso deve ser universal, comum. Mas uma coisa eu tenho certeza; eu planejo ter sucesso em minha carreira profissional. Seja ela qual for. E estou "deslumbrada" sim com o meu curso, com a possibilidade de atuar na área e valorizar os 4 anos que ficarei nesta instituição cercado de bons professores que nesses tempos só me passaram coisas boas e valorativas. Mas isso não é o suficiente, eu sei! Porque depende de mim e do meu desenvolvimento profissional e da minha, eu diria, bagagem de conhecimento.
...O salário!?! Almejo ganhar exatamente o merecido, que talvez não será o suficiente, mas o necessário, o "ótimo", para que eu sobreviva nesse mundo capitalista e consiga realizar os meus sonhos. A empresa, que seja a melhor da minha cidade, em todos os quesitos, benefícios, que seja a maior, a multi, porém, se a menor me valorizar, respeitar e pagar o meu salário como determina a lei, será muito bem vinda.

Anônimo disse...

O "a nível de" da nobre jornalista editora do jornal Correio do Pará foi ótimo!!!
Retrata bem o dito popular: língua não tem osso. Tem gente que não enxergar o próprio rabo ...
E daí por diante.

Anônimo disse...

Pois é Sr. Waldir... esse tal "JORNALISTA" que nem formado é, na verdade pegou uma carona nessa de montar um jornal e acabou se dando bem... Hj ele mama nas tetas do quase prefeito, mas, como todos sabem não foi o mesmo que investiu uma boa grana para montar a gráfica do jornal correio do pará!!
É fácil cuspir no prato que um dia se comeu... e comeu muito!!

Anônimo disse...

É fácil se esconder no anonimato para falar besteira, porque os enegumenos que fazem comentários para atacar os outros não tem pelo menos a hombridade de se indentificar? Continuarão anôminos hoje e sempre.
Como diria o Dono do correio do Pará, Flávio Sacramento "Enquanto os cães ladram a caravana passa"
Maria de Lurdes
Leitora do Correio do Pará

Anônimo disse...

Minha cara Maria de Lourdes é energúmeno e não enegumeno, que significa endemoninhado, fanático rsrsrsr.

Anônimo disse...

Anônimo das 18:21 desculpe minha difuldade com as palavras mais acho que por não ter coragem de colocar seu nome e se esconder no anonimato você não passa de um "energúmeno" ou enegumeno.
Maria de Lurdes
Leitora do Correio do Pará