quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Acadêmico anônimo solicita apoio da Aicop

Embora comentarista não tenha tido coragem de se identificar, achei oportuno publicar a reclamação de um(a) estudante de Comunicação Social (habilitação Jornalismo), ipsis litteris:
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Aicop quer nova turma de Jornalismo":
Boa tarde!
Sou aluna do curso de jornalismo da Federal em Parauapebas e sinceramente, acho que o presidente da AICOP poderia dar um 'pulinho' no CEUP para conversar com os alunos do curso em andamento.
Mas caso o Sr. não possa ir, deixo aqui o meu recado. É importante salienta que os alunos do curso de Comunicação Social - Jornalismo sequer conseguem estágio. A Cia. vale do Rio Doce, uma empresa multinacional, atuante em vários seguimentos do mercado, oferece 2 vagas para estágios no setor de comunicação e muitas vezes ainda às preenche com alunos de outros cursos que não o de jornalismo. Na ASCOM e na BAND, você tem que ter QI para entrar; também pudera, outro dia fui lá e encontrei uma colega de curso jogando paciência no computador. Tempos atrás fomos até a Prefeitura pedir estágios, não precisava ser remunerado, apesar sr. Presidente, de vivermos num mundo capitalista e precisarmos comer e pagar vale transporte, sequer fomos recebidos. Os futuros profissionais que saem em breve da universidade se questionam o tempo todo sobre onde atuar, porque as vagas dos jornais estão preenchidas por "profissionais" que sequer abrem a boca para fazer um pergunta numa coletiva de imprensa e quando publicam suas matérias, pegam o material disponibilizado pelas empresas, entre outras, e públicam com suas vírgulas e erros. Não quero desmerecer ninguém, pois há pessoas boas atuando sim! Mas há muita gente que precisa passar 4 anos estudando e por esse motivo, sou a favor de que venha novamente um outro curso de jornalismo e espero, sinceramente, que a prefeitura compre os livros, mande concertar as máquinas fotográficas que eles emprestam, não para os alunos é claro, e quando as recebem estão danificadas ou foram "perdidas". Então Sr. Presidente, torço para que o Sr. traga boas novidades para os alunos que estão, inclusive, atuando em outras áreas por falta de oportunidades. Obrigada por publicar minha pequena nota. Percebi que você não se importa com anonimos então, vou embarcar na dos seus amigos ok! E parabens pelo seu desempenho e força de vontade em ajudar.
Postado por Anônimo no blog Blog do Waldyr Silva em 25 de Outubro de 2007 17h6min BRT

2 comentários:

Unknown disse...

Olá Waldyr!
Li o comentário do colego anônimo e discordo com ele a respeito de não se dar oportunidade de estágios para jornalistas em Parauapebas. Uma vez fixei no mural do Ceup um anúncio oferecendo vagas para jornalistas no Correio do Pará. Ninguém apareceu!
Atualmente estamos precisando de jornalistas pra compor nossa equipe, colocamos nos classificados e na rádio. Nenhum estudante de comunicação mandou currículo.
O problema é que infelizmente, os alunos de Comunicação Social não são preparados para o mercado de trabalho (digo isso com propriedade, pq passei quatro anos na universidade e há pouco me formei), e ainda são deslumbrados com uma grande carreira e ótimos salários. Porém, pra ser jornalista, precisa ter paixão pelo ofício, porque são poucos os que realmente ganham bem (acima de 5 mil reais).
O colega procurou emprego na CVRD e na tv, é opção dele, é claro, querer seguir carreira em jornalismo televisivo, porém pra ser bom tanto em assessoria como na tv, a escola é o impresso.
Começar de baixo, é um bom começo para construir torres altas, não é mesmo?

Abraços Waldyr.

Aline Ribeiro - editora chefe do Correio do Pará

Blog do Valter disse...

APOIO DA AICOP

O que percebo nessa reclamação dos estudantes de jornalismo de Parauapebas é muita falta de humildade em reconhecerem que para tornar-se jornalistas, terão que excercerem a profissão.Quanto a questão dos estágios, tenho certeza que se procurarem o caminho da humildade e da simplicidade, conseguirão. Ocorre que a imagem que os mesmos deixaram refletir diante daqueles que militam nas áreas de comunicação local, é de que são os máximos em jornalismos, andando de "salto alto", subestimando àqueles que não se propuseram a fazer o mesmo curso que os mesmo fizeram, e por isso, estão pagando o preço pelo exceço de autosuficiência.Mas mesmo assim, se desejarem uma vaga para estagiarem no meu jornal Boca no Trombone, as portas estão abertas, apesar do mesmo ser considerado um jornaleco, mas incomoda e está na praça competindo com os demais a mais de dois anos.