O que tem em comum nomes como Sanguessuga, Carta-marcada, Bruxelas, Mandrake, Vampiro, Saúva, Ouro Negro, Confraria, Crepúsculo, Shogun, Capela, Matusalém, Tentáculos, Isaías, Tamis, Navalha? Simples, estes são os nomes que a Polícia Federal vem batizando suas operações, que vão desde a prisão de contrabandistas de animais em extinção, até fraudadores da Previdência Social, venda de sentenças judiciais, máquinas de jogos, contrabando de madeira…
Observa-se que as denominações devem fazer alguma referência ao caso estudado e, simultaneamente, manter o assunto em sigilo. A operação Isaías, por exemplo, sobre extração ilegal de madeira, era uma referência ao seguinte texto do profeta bíblico: “Restarão tão poucas árvores em sua floresta, que um menino poderá contá-las”. Já Têmis, sobre o envolvimento de membros do Judiciário em crimes, usou o nome da deusa grega da Justiça.
Mas, para além dos nomes, seria uma boa hora para termos um site na internet dando conta dos resultados de cada operação, quantas pessoas foram presas, quantas foram julgadas, quantas foram liberadas.
Existe no ar um certo clima de que as operações têm muito de holofote, de publicidade e pouco de efetividade no que diz a se fazer justiça e a se evitar novas ações criminosas.
É uma questão de direito saber que o crime não basta apenas ser descoberto. Precisa, isto sim, ser punido. (http://www.cidadaodomundo.org/)
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