O 5º Congresso do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) espera reunir 17 mil delegados de assentamentos e acampamentos de 24 estados no ginásio Nilson Nelson, em Brasília, até sexta-feira (15).
O evento "Reforma agrária: por justiça social e soberania popular" começou na terça-feira (12) e irá comemorar as conquistas dos trabalhadores nos últimos 23 anos.
O objetivo é demonstrar a unidade dos integrantes do movimento e o apoio da sociedade à luta pela reforma agrária. Durante cinco dias os sem-terra ficam acampados em torno do ginásio.
"O Congresso é um espaço de confraternização interna, onde temos a possibilidade de encontrar toda a companheirada que faz a luta de Norte a Sul do país. É um momento ímpar onde podemos fazer as discussões, estudos e estabelecer as táticas", afirmou Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST.
Novas bandeiras
Para o deputado federal Anselmo de Jesus (PT-RO), que também integra a comissão, é preciso rediscutir as bandeiras do MST. Segundo ele, muitas das lutas históricas do movimento precisam ser readaptadas ao novo cenário brasileiro, especialmente no que diz respeito à expansão de crédito para o setor.
"A discussão em torno da desapropriação de terras não compreende mais as necessidades do MST. Esse evento vem em um bom momento e deverá colocar o assunto da reforma agrária de volta à pauta do Congresso", afirmou o parlamentar.
Segundo o movimento, mais de 230 mil famílias estão acampadas pelo país, das quais 140 mil integram o MST.
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