A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta
segunda-feira (20) que o boato a respeito da interrupção do Programa Bolsa
Família é “desumano e criminoso”. Em discurso durante cerimônia de entrega do
navio petroleiro Zumbi dos Palmares, em Ipojuca (PE), Dilma pediu que os
brasileiros não acreditem nos boatos.
“Queria deixar claro o compromisso do
meu governo com o Bolsa Família: é um compromisso forte, profundo e definitivo.
Não abriremos mão do Bolsa Família (…) Não acreditem nos boatos, porque os
boatos deste país às vezes ocorrem de forma surpreendente. Brasileiros ainda
têm e terão durante algum tempo que receber o benefício do Bolsa Família. O que
aconteceu no sábado foi falso, negativo e levou intranquilidade às famílias que
recebem o Bolsa Família”, afirmou.
No domingo (19), o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome divulgou nota de esclarecimento sobre
os boatos e encaminhou pedido de providências ao ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, que já determinou a abertura de inquérito policial para apurar
os fatos com o máximo rigor.
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara
dos Deputados também ocuparam a Tribuna, ontem, para criticar o falso boato. O
deputado Sibá Machado (PT-AC) afirmou que “se é para fazer política, então
vamos fazer um bom debate político no Congresso”. Quem está pensando em fazer
política dessa maneira, acrescentou o petista, com esse tipo de assunto, “está
redondamente enganado, e, com certeza, vai dar um tiro no pé, na política
nacional”, avaliou Sibá Machado.
O deputado Fernando Ferro (PT-PE)
classificou o boato de “estranho”. Para ele, foi uma atitude “irresponsável” e
“criminosa”. “É uma delinquência com conteúdo político. É a segunda vez que se
tenta criar um ambiente de instabilidade no país”. Ferro se referiu à falsa
informação que circulou, à véspera da realização do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), em 2012 de que o exame fora cancelado.
Fernando Ferro acredita que o novo boato
foi uma ação “orquestrada” por aqueles que, segundo ele, não gostam do programa
e tentam promover o tumulto. (Fonte: PT
na Câmara)
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