quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sob liderança de Darci, Amat avança discussão sobre criação do Estado de Carajás

Parlamentares posam com o prefeito Darci Lermen no Senado

O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), mostrou apoio ao Projeto de Decreto Legislativo 52/2007 para realização de plebiscitos para a criação do Estado de Carajás, que pretende separar sul e sudeste do Pará das demais regiões do estado.
Em conversa com uma comitiva de prefeitos paraenses para a solicitação do projeto no gabinete, na última terça-feira (9), Tião Viana manifestou-se a favor da causa, lembrando o problema da dificuldade de assistência a vilas e distritos na região amazônica que ficam longe das sedes de seus municípios.
O senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), autor do projeto, considera fundamental a redivisão territorial do país e diz ser inadiável e oportuna. “Falo isso com condição de quem participou efetivamente da redivisão territorial do Estado de Goiás. Um sucesso absoluto para a área remanescente e para a nova criada. Estou seguro de que a redivisão do Estado do Pará só trará benefícios para as regiões emancipada e remanescente”, declarou o parlamentar.
Para o presidente da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Amat), Darci José Lermen (PT), prefeito do município de Parauapebas, que estava presente na reunião, o projeto vem ganhando grandes dimensões pela importância de se redividir o estado.
“Já estamos idealizando o Estado de Carajás há algum tempo, porque acreditamos que será uma forma de descentralizar as riquezas do estado, beneficiando a todos, mas principalmente a população que vive precariamente em áreas de difícil acesso, onde os recursos quase não alcançam”, defendeu o prefeito parauapebense.
Darci Lermen acredita que o apoio do presidente do Senado vem para acrescentar força à causa. “Esse apoio é muito importante para tornamos real o nosso sonho”.
A matéria foi aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado e encontra-se na mesa aguardando inclusão na pauta de votação.

Nenhum comentário: