O deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA) sugeriu que o governo federal envie a Força Nacional de Segurança para pacificar conflitos agrários no sul do Pará. Segundo ele, os conflitos no estado precisam receber o mesmo tratamento conferido às favelas do Rio de Janeiro.
A reivindicação do parlamentar foi feita na audiência promovida na quinta-feira (22) pela Comissão de Agricultura para discutir o combate às invasões de terra.
Na reunião, a deputada federal Bel Mesquita (PMDB-PA) também sugeriu a intervenção de uma força-tarefa na região. Essa intervenção é necessária, segundo ela, porque o governo do Pará proibiu a polícia de combater as invasões de terra no estado.
O deputado federal Beto Faro (PT-PA) afirmou, no entanto, que a decisão do governo estadual foi submeter as ordens judiciais de integração de posse ao comando da polícia. Ele informou que a medida foi adotada porque as decisões, muitas vezes, se baseiam em títulos de propriedade falsos. Além disso, o deputado relatou que fazendeiros subornavam policiais para promover a integração de posse.
Já o deputado Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) avaliou que a formação de forças-tarefa para atuar na região é uma medida paliativa. "Sai a força policial, volta a violência", declarou o parlamentar.
Médico-cirurgião que atua na região desde a década de 70, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) explicou ao ministro Tarso Genro (foto) que é inadiável uma rediscussão geopolítica da Amazônia.
“A ausência do estado é a razão de todos esses problemas. O aparato do estado não é suficiente para combatermos esse grave problema. Precisamos que o senhor interfira e reforce a atual operação que já está em curso na região”, destacou Giovanni Queiroz, que defende ainda a criação do Estado do Carajás como solução para esse e os outros problemas sócio-econômicos da região. (Fonte: http://blogdovalmutran.blogspot.com/)
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
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