Deu no blog de Rita Soares:
Uma revolução está em pleno andamento e um dos principais alvos é o jornalismo. A criação e popularização de canais alternativos de comunicação, especialmente os que usam a Internet aumentou a participação e até interferência dos leitores nas notícias. Esses canais permitem também que se discuta o fazer jornalístico de uma maneira como nuca se viu antes. No Pará, já começam a aparecer os primeiros sinais dessas mudanças.
Nos últimos meses, especialmente no período eleitoral e durante a transição, a atuação da mídia foi um dos temas centrais desses canais que chamo de alternativos, embora ache que muito em breve, sua força será tamanha que talvez a concepção clássica de “veículo alternativo” tenha que ser revista. Nunca se discutiu tanto por estas bandas os bastidores das notícias. Os interesses, as mudanças, a atuação de repórteres, editores, proprietários de mídia. É claro que, em alguns momentos, pode haver excessos, alguns gerados pela interferência de simpatias e interesses pessoais, mas acredito que é um caminho sem volta.
A boa nova é que estamos discutindo o jornalismo. O paradoxo é que, ao mesmo tempo em que passamos a nossa prática a limpo, corremos o risco de abandonar os princípios básicos da imparcialidade (sim ela é necessária) e objetividade. Opinião é uma coisa e deve ter espaço definido nos jornais.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
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