Fotos: Ronaldo Modesto
Segundo Maria Raimunda, a Justiça de Curionópolis, a pedido do Ministério Público, teria embargado a possibilidade de construção de escola municipal no referido acampamento, “e estamos aqui para denunciar esta negação de direito”.
Após receber uma comissão dos manifestantes ali mesmo no portão da prefeitura, a secretária municipal de Educação, Gerlane Pereira de Lima, explica à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS que, enquanto não se resolve na Justiça sobre a construção da escola no acampamento, a prefeitura está disponibilizando transporte escolar todos os dias para os estudantes dos sem-terra, “mas o veículo vem praticamente vazio”.
De acordo com a secretária municipal de Educação, no próximo dia 17 deste mês o movimento reivindicatório vai se reunir com representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Belém, e posteriormente voltam a se reunir com a Prefeitura de Curionópolis, em busca de soluções para o impasse. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
Maria Raimunda
Gerlane Pereira
Cerca de 150 pessoas que se dizem membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ameaçaram, na manhã desta quarta-feira (10), a arrebentar os portões de acesso da Prefeitura de Curionópolis para reivindicar a instalação de uma escola no acampamento “Frei Henry”, localizado às margens da rodovia PA 275, entre Parauapebas e Curionópolis.
Conforme explica a diretora regional do MST, Maria Raimunda, os agricultores, estudantes e crianças saíram cedo do acampamento em marcha em direção à Prefeitura de Curionópolis, onde pretendiam ser recebidos pelo prefeito Wenderson Chamon, mas foram impedidos de entrar no prédio por seguranças e policiais militares.
“Estamos com nossos direitos à educação negados pelo poder público, pois exigimos que uma escola seja construída no acampamento para atender a nossas crianças e adolescentes que precisam estudar, mas fomos barrados no portão da prefeitura pela polícia”, desabafa a líder dos manifestantes, acrescentando que o acampamento “Frei Henry” conta desde agosto do ano passado com cerca de 80 crianças sem estudar.Segundo Maria Raimunda, a Justiça de Curionópolis, a pedido do Ministério Público, teria embargado a possibilidade de construção de escola municipal no referido acampamento, “e estamos aqui para denunciar esta negação de direito”.
Após receber uma comissão dos manifestantes ali mesmo no portão da prefeitura, a secretária municipal de Educação, Gerlane Pereira de Lima, explica à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS que, enquanto não se resolve na Justiça sobre a construção da escola no acampamento, a prefeitura está disponibilizando transporte escolar todos os dias para os estudantes dos sem-terra, “mas o veículo vem praticamente vazio”.
De acordo com a secretária municipal de Educação, no próximo dia 17 deste mês o movimento reivindicatório vai se reunir com representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Belém, e posteriormente voltam a se reunir com a Prefeitura de Curionópolis, em busca de soluções para o impasse. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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