Fotos: Waldyr Silva
Baseada em orçamento anual de R$ 19 milhões, com um quadro de 11 vereadores, a IN-Revista (edição do mês de julho) denuncia que a Câmara Municipal de Parauapebas tem os vereadores mais caros do Brasil.
A revista levanta que a Câmara Municipal de Parauapebas possui mais servidores do que os ministérios de Esportes, que conta com 348 funcionários, e do Turismo, que tem em seus quadros 450 servidores públicos.
De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o custo mensal de cada parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, chega a R$ 114 mil, inclusos aí o salário, despesas com viagens e outros auxílios. Em Parauapebas, conforme denuncia a IN-Revista, cada vereador custa aos cofres da Câmara Municipal mais de R$ 116 mil por mês.
REPERCUSSÃO
Tão logo a revista circulou, a repercussão foi grande entre os moradores da cidade, uma vez que a relação custo benefício é bastante questionada pela população. Entre muitas pessoas, os vereadores não são vistos como exemplo de trabalho e combate às verdadeiras mazelas sociais.
“É um absurdo o que acontece aqui. Você não vê um questionamento, uma crítica à prefeitura. Parece que está todo mundo no mesmo grupo. Tem bairro aqui em que você não consegue nem andar, que nunca viu presença de autoridade”, queixa-se o pedreiro Antônio Araújo Neto, após ler a reportagem sobre a Câmara.
Outra pessoa que se mostrou indignada foi a balconista Silvia Ribeiro Lima: “Realmente revoltante. Eu com o meu salário mínimo e esse povo torrando o nosso dinheiro. Fico muito triste com esse tipo de coisa, por isso já nem ando naquela Câmara”.
NEGATIVA
Procurado para se reportar sobre as denúncias, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Euzébio Rodrigues dos Santos (PT), negou à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS que o Poder Legislativo local seja o mais caro do Brasil.
Dizendo que até a última sexta-feira (19) ainda não havia tomado conhecimento do teor da matéria veiculada na revista, Euzébio Rodrigues desmente que a Câmara de Vereadores tenha hoje em seus quadros a quantidade de 529 servidores contratados.
Perguntado sobre o número exato de funcionários que a Câmara possui hoje, o presidente do Legislativo respondeu que não tinha essa informação “na cabeça”, mas acreditava que a quantidade de servidores públicos poderia chegar a trezentos.
Questionado sobre a visível falta desses funcionários em seus postos de serviços, nos gabinetes dos vereadores, Euzébio Rodrigues respondeu que “muitos servidores” da Câmara Municipal estão cedidos para órgãos do estado, como Fórum de Justiça, Delegacia de Polícia, Detran e outras repartições públicas.
Com relação à informação de que este ano a Câmara conta com orçamento de R$ 19 milhões, o presidente da Câmara de Vereadores confirma estes valores, com uma ressalva: “Na verdade, o duodécimo da Câmara este ano é de R$ 16 milhões, mais R$ 3 milhões que entraram como emenda exclusiva para construção do prédio próprio do Poder Legislativo, chegando aos R$ 19 milhões”, explica o vereador.
Euzébio Rodrigues garante que todas as despesas ordenadas pela presidência da Casa de Leis são postadas, para qualquer pessoa verificar na internet, no Portal da Transparência, segundo ele, lincado no site da Prefeitura de Parauapebas (www.parauapebas.pa.gov.br), com cópia enviada para o Tribunal de Contas dos Municípios.
Segundo a revista, o Poder Legislativo parauapebense possui em seus quadros 529 servidores contratados sem concurso público, o que dá uma média de 48 funcionários para cada vereador, número considerado muito grande se comparado com outros parlamentos.
A revista levanta que a Câmara Municipal de Parauapebas possui mais servidores do que os ministérios de Esportes, que conta com 348 funcionários, e do Turismo, que tem em seus quadros 450 servidores públicos.
De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o custo mensal de cada parlamentar na Câmara dos Deputados, em Brasília, chega a R$ 114 mil, inclusos aí o salário, despesas com viagens e outros auxílios. Em Parauapebas, conforme denuncia a IN-Revista, cada vereador custa aos cofres da Câmara Municipal mais de R$ 116 mil por mês.
REPERCUSSÃO
Tão logo a revista circulou, a repercussão foi grande entre os moradores da cidade, uma vez que a relação custo benefício é bastante questionada pela população. Entre muitas pessoas, os vereadores não são vistos como exemplo de trabalho e combate às verdadeiras mazelas sociais.
“É um absurdo o que acontece aqui. Você não vê um questionamento, uma crítica à prefeitura. Parece que está todo mundo no mesmo grupo. Tem bairro aqui em que você não consegue nem andar, que nunca viu presença de autoridade”, queixa-se o pedreiro Antônio Araújo Neto, após ler a reportagem sobre a Câmara.
Outra pessoa que se mostrou indignada foi a balconista Silvia Ribeiro Lima: “Realmente revoltante. Eu com o meu salário mínimo e esse povo torrando o nosso dinheiro. Fico muito triste com esse tipo de coisa, por isso já nem ando naquela Câmara”.
NEGATIVA
Procurado para se reportar sobre as denúncias, o presidente da Câmara Municipal de Parauapebas, vereador Euzébio Rodrigues dos Santos (PT), negou à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS que o Poder Legislativo local seja o mais caro do Brasil.
Dizendo que até a última sexta-feira (19) ainda não havia tomado conhecimento do teor da matéria veiculada na revista, Euzébio Rodrigues desmente que a Câmara de Vereadores tenha hoje em seus quadros a quantidade de 529 servidores contratados.
Perguntado sobre o número exato de funcionários que a Câmara possui hoje, o presidente do Legislativo respondeu que não tinha essa informação “na cabeça”, mas acreditava que a quantidade de servidores públicos poderia chegar a trezentos.
Questionado sobre a visível falta desses funcionários em seus postos de serviços, nos gabinetes dos vereadores, Euzébio Rodrigues respondeu que “muitos servidores” da Câmara Municipal estão cedidos para órgãos do estado, como Fórum de Justiça, Delegacia de Polícia, Detran e outras repartições públicas.
Com relação à informação de que este ano a Câmara conta com orçamento de R$ 19 milhões, o presidente da Câmara de Vereadores confirma estes valores, com uma ressalva: “Na verdade, o duodécimo da Câmara este ano é de R$ 16 milhões, mais R$ 3 milhões que entraram como emenda exclusiva para construção do prédio próprio do Poder Legislativo, chegando aos R$ 19 milhões”, explica o vereador.
Euzébio Rodrigues garante que todas as despesas ordenadas pela presidência da Casa de Leis são postadas, para qualquer pessoa verificar na internet, no Portal da Transparência, segundo ele, lincado no site da Prefeitura de Parauapebas (www.parauapebas.pa.gov.br), com cópia enviada para o Tribunal de Contas dos Municípios.
Um comentário:
Boa noite Jornalista Waldir Silva!
É uma imoralidade nacional essa realidade vivida aqui em Parauapebas publicada na IN-Revista, falando da festa que os que se dizem representantes do povo fazem com o nosso dinheiro! Enquanto a maioria da população de Parauapebas não ganham se quer, o suficiente para garantir no mínimo uma refeição por dia, esses "Parasitas do Poder Legislativo" esnobam com seus altos salários de Marajás. Agora eu pergunto: Onde está o Ministério Público Estadual e Federal que não procura apurar esse abuso com nosso dinheiro? A gente vê todo dia na grande mídia, a Polícia Federal prendendo Prefeitos, Vereadores e outros tipos de "Bandidos legalizados" do Poder Público Brasileiro, e até agora a gente não viu a "Tropa de Elite" se voltar para Parauapebas para fazer uma devassa nas contas do Poder Legislativo Municipal e no Poder Executivo desde que os mesmos foram instituídos no nosso município, que com certeza iria encontrar muita mutreta escondida debaixo do "tapete" desses dois PODERES, que invejaria até o lendário Al Capone.
Apelo para a população de Parauapebas ficar atenta para a próxima eleição municipal que está as portas. Cuidado com as falsas promessas daqueles que já conhecemos sua atuação tanto no Poder Executivo, como no Legislativo.
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