Fotos: Ronaldo Modesto
Indagado onde e como são comercializados os produtos de artesanatos, Joabe Lima informou que as peças são vendidas para as pessoas que visitam os presos no xadrez, “mas nossos familiares também levam algumas peças e vendem lá fora”, complementa.
Um grupo de presos da cadeia pública de Parauapebas, localizada no Bairro Rio Verde, encontrou uma saída inteligente para buscar legalmente recursos financeiros e custear suas despesas de limpeza e higiene pessoal: a produção de peças de artesanatos.
De acordo com o detento Joabe de Alcobaça Lima, residente na Rua Tókio nº 178, Bairro Novo Horizonte, Parauapebas, que foi preso dia 14 de junho último acusado de tráfico de droga, os artefatos são produzidos com papel chamex, madeira, palito de picolé, cola e outros tipos de materiais.Indagado onde e como são comercializados os produtos de artesanatos, Joabe Lima informou que as peças são vendidas para as pessoas que visitam os presos no xadrez, “mas nossos familiares também levam algumas peças e vendem lá fora”, complementa.
Com relação ao destino da renda dos produtos, cujo preço de cada unidade varia de 10 a 50 reais, ele disse que é dividida entre os detentos, que com o dinheiro compram material de limpeza e higiene pessoal, como creme dental, sabonete e xampu, além de cigarro, biscoito e refrigerante. “A gente ajuda também os companheiros de cela que não têm parentes aqui na cidade”.
As peças produzidas pelos presos são capa de caneta, pavão, cisne, casinhas, porta-joias, lixeiros, capa de bíblia e outros objetos. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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