Fotos: Rui Guilherme
Na reunião do final de semana, os moradores da invasão convidaram o vereador Antonio Massud Pereira (PTB) para interceder em favor deles. Na oportunidade, o morador Antonio Morais explicou ao vereador que as famílias já tiveram uma reunião com o prefeito Darci Lermen, a quem teriam entregado um documento expondo a situação precária em que vivem na invasão.
Segundo o morador, o gestor municipal prometeu a construção de um prédio com 1.008 apartamentos para abrigar igual número de famílias que moram na invasão Alto Bonito.
“Nossa grande dificuldade é no período de inverno, porque, como todos sabem, nessa época a área fica praticamente inabitável, com os moradores dentro da lama. O prefeito veio com a proposta de construir um prédio, mas não apresentou nada de concreto”, reclama Antonio Morais.
Ele lamenta também que na reunião que eles tiveram com Darci Lermen este prometera voltar a conversar com o pessoal dentro de 15 dias depois, mas, segundo, ele, até o final de semana não havia sido chamado para a audiência.
“Não estamos aqui para atacar prefeito, mas buscando nossos direitos a uma moradia digna, exigindo que ele assuma o compromisso que fez com a gente. Se for pra remover nosso povo, que dê um lugar concreto pra gente ficar, porque estamos vendo a história das famílias que estão alojadas no barracão da Usimig, que foram jogadas pra dentro de um galpão e estão esquecidas lá até hoje”, apela o morador.
DOCUMENTO
Saindo-se em defesa daquelas famílias, o vereador Antonio Massud sugeriu que quando os moradores se reunissem com o prefeito que pedissem a ele algum documento comprovando que a prefeitura já teria a área para construir o prédio para abrigar as famílias da invasão.
“O prefeito precisa provar com documento que tem esse dinheiro depositado em banco para construir o prédio, mas eu garanto que não tem”, alfinetou o vereador, contemporizando que se o prefeito provar que a verba está depositada em conta ele retira tudo que falou.
Antonio Massud informou ainda aos moradores que a prefeitura faz quase R$ 50 milhões de arrecadação por mês, e está pedindo mais 30% de suplementação na Câmara. “Se você fizer uma conta, o prefeito recebe em média quase R$ 500 milhões por ano e não faz nada, pois não tem água e nem asfalto; não tem nada”, protesta.
SEMOB
Procurada pela reportagem, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Obras (Semob) informou que a invasão do Alto Bonito será contemplada com as obras de revitalização que tiveram início mês passado no Complexo Altamira, com a retirada dos moradores para um prédio que será construído para abrigar cerca de mil famílias.
Antonio Morais
Dizendo-se cansados de esperar pelas promessas da Prefeitura de Parauapebas, moradores da invasão denominada Alto Bonito, localizada nas proximidades das Casas Populares, procuraram a imprensa no último domingo (21) para falar das dificuldades enfrentadas no logradouro por causa da falta de infraestrutura, principalmente de saneamento básico.
A invasão se localiza no pé de um morro e numa área de varjão alagadiço, onde a maioria das casas é construída em madeira sobre palafitas, com acesso precário e arriscado por meio de pontes improvisadas.Na reunião do final de semana, os moradores da invasão convidaram o vereador Antonio Massud Pereira (PTB) para interceder em favor deles. Na oportunidade, o morador Antonio Morais explicou ao vereador que as famílias já tiveram uma reunião com o prefeito Darci Lermen, a quem teriam entregado um documento expondo a situação precária em que vivem na invasão.
Segundo o morador, o gestor municipal prometeu a construção de um prédio com 1.008 apartamentos para abrigar igual número de famílias que moram na invasão Alto Bonito.
“Nossa grande dificuldade é no período de inverno, porque, como todos sabem, nessa época a área fica praticamente inabitável, com os moradores dentro da lama. O prefeito veio com a proposta de construir um prédio, mas não apresentou nada de concreto”, reclama Antonio Morais.
Ele lamenta também que na reunião que eles tiveram com Darci Lermen este prometera voltar a conversar com o pessoal dentro de 15 dias depois, mas, segundo, ele, até o final de semana não havia sido chamado para a audiência.
“Não estamos aqui para atacar prefeito, mas buscando nossos direitos a uma moradia digna, exigindo que ele assuma o compromisso que fez com a gente. Se for pra remover nosso povo, que dê um lugar concreto pra gente ficar, porque estamos vendo a história das famílias que estão alojadas no barracão da Usimig, que foram jogadas pra dentro de um galpão e estão esquecidas lá até hoje”, apela o morador.
DOCUMENTO
Saindo-se em defesa daquelas famílias, o vereador Antonio Massud sugeriu que quando os moradores se reunissem com o prefeito que pedissem a ele algum documento comprovando que a prefeitura já teria a área para construir o prédio para abrigar as famílias da invasão.
“O prefeito precisa provar com documento que tem esse dinheiro depositado em banco para construir o prédio, mas eu garanto que não tem”, alfinetou o vereador, contemporizando que se o prefeito provar que a verba está depositada em conta ele retira tudo que falou.
Antonio Massud informou ainda aos moradores que a prefeitura faz quase R$ 50 milhões de arrecadação por mês, e está pedindo mais 30% de suplementação na Câmara. “Se você fizer uma conta, o prefeito recebe em média quase R$ 500 milhões por ano e não faz nada, pois não tem água e nem asfalto; não tem nada”, protesta.
SEMOB
Procurada pela reportagem, a Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Obras (Semob) informou que a invasão do Alto Bonito será contemplada com as obras de revitalização que tiveram início mês passado no Complexo Altamira, com a retirada dos moradores para um prédio que será construído para abrigar cerca de mil famílias.
Um comentário:
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