O ex-ministro da Fazenda e Planejamento (1992-1993), economista Paulo Roberto Haddad, foi recebido na manhã da última quarta-feira (10) pelo prefeito Darci José Lermen, em Parauapebas, a quem apresentou um relatório sobre o modelo de economia alternativa que visa a criação de uma matriz econômica sem dependência exclusiva da mineração.
Durante a exposição do relatório, Paulo Haddad exibiu ao prefeito e ao chefe-de-gabinete João Eduardo Fontana os resultados de uma pesquisa quali-quantitativa sobre educação, infraestrutura e potencialidades econômicas de Parauapebas, além da metodologia utilizada para a formulação do modelo de economia alternativa e sobre a análise dos sistemas produtivos locais.O ex-ministro explicou que para a efetiva implantação de uma matriz econômica alternativa é necessário identificar os fatores vocacionais de Parauapebas, como agropecuária, indústria e comércio atacadista e varejista.
“Temos que, em primeiro lugar, identificar quais são os fatores vocacionais que vão determinar o futuro do município, que deve ter umas 15 ou 16 vocações definidas, e dessa forma procurar agregar modernidade e valores a essas atividades”, declarou Paulo Haddad, adicionando que o objetivo do relatório é pensar o futuro da cidade daqui a 20 anos, preparando-a para as futuras gerações.
Depois de ouvir o ex-ministro, o prefeito Darci Lermen afirmou que o relatório será avaliado por ele e por todos os secretários municipais e posteriormente será agendada uma nova reunião com Haddad para discutir os dados apresentados no relatório do modelo de economia alternativa para Parauapebas.
SEGUNDA VEZ
Esta foi a segunda vez que o ex-ministro Paulo Haddad vem a Parauapebas apresentar o relatório sobre o modelo de economia alternativa que visa a criação de uma matriz econômica sem dependência exclusiva da mineração.
Em abril deste ano, o ex-ministro da Fazenda, que foi contratado pela Vale para elaborar o estudo, foi recepcionado por diretores da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) para conversar sobre criações de pólos de saúde, educação, turismo, economia e outros que sejam alternativas de renda fora do ramo de mineração para a região. (Waldyr Silva, com informações da Ascom PMP)
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