Fotos: Waldyr Silva
Lideranças de organizações governamentais e não-governamentais de Parauapebas se juntaram ao Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM) e estão se mobilizando no sentido de questionar e combater os grandes impactos minerais, ambientais, sociais e econômicos provocados pela mineradora Vale na região.
O MAM está aglutinando forças junto aos segmentos da igreja, associações de bairros, sindicatos, grupos de jovens, estudantes e professores, trabalhadores rurais, servidores públicos, cooperativas, entre outros.
O grupão vem se organizando por meio de reuniões setoriais em Parauapebas e municípios vizinhos, planejando e montando estratégias para cair em campo na briga com o objetivo de combater o que os organizadores do movimento consideram como um “caos social” que a população vem sofrendo ao longo dos últimos 30 anos na região.
O estopim para formação do movimento em prol de defender os “direitos da população” foi o projeto da Vale para construção de um ramal ferroviário ligando os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, para transporte de minério para a Estrada de Ferro Carajás.
Segundo os participantes do movimento, a construção da ferrovia vai proporcionar enormes impactos para os moradores das áreas urbanas e rurais por onde a estrada de ferro vai passar, e por isso exigem que sejam realizadas várias audiências públicas junto à sociedade para se discutir esses impactos.
Um dos objetivos do MAM é mobilizar toda a sociedade que será diretamente atingida por estes impactos e fazer com que as licenças para execução do projeto sejam retardadas e com isso o movimento possa assegurar junto à Vale compensações convertidas em obras e serviços sociais.
Os organizadores do movimento apelam para que a sociedade se desperte para combater as questões de mazelas sofridas pela grande maioria nos municípios detentores de projetos minerários, “enquanto ainda é tempo”.
AUDIÊNCIA NO INCRA
Na reunião da última segunda-feira (20), no auditório da paróquia São Sebastião, em Parauapebas, os líderes do movimento montaram pauta e estratégias para tratar em audiência marcada para a próxima terça-feira (28) com dirigentes do Incra em Marabá e representantes da Vale.
O MAM vai discutir na audiência a situação de indenização de lotes rurais proposta pela empresa Vale aos produtores rurais que serão atingidos pelo ramal ferroviário e também os impactos provocados pela duplicação da Estrada de Ferro Carajás às comunidades localizadas ao longo da ferrovia.
Para a audiência, os líderes do movimento pretendem fazer uma grande mobilização de trabalhadores rurais da região, com a presença de representantes do MST, CPT, Fetagri e de outras entidades organizadas que congregam produtores rurais.
Ouvido pela reportagem, na reunião de segunda-feira (20), Jorge Neri observa que a riqueza extraída dos municípios mineradores não deixa nada de positivo em troca para a população, que a cada dia que passa fica mais pobre, sem que as autoridades façam alguma coisa para, pelo menos, amenizar esta situação.
“Não queremos apenas barganha da empresa que explora o minério e que deseja construir o ramal ferroviário na zona urbana de Parauapebas. Queremos que parte da riqueza seja investida em benefício da população”, desabafou Marcelo Martins, um dos participantes da reunião. (Waldyr Silva/CT)
Lideranças de organizações governamentais e não-governamentais de Parauapebas se juntaram ao Movimento dos Atingidos pela Mineração (MAM) e estão se mobilizando no sentido de questionar e combater os grandes impactos minerais, ambientais, sociais e econômicos provocados pela mineradora Vale na região.
O MAM está aglutinando forças junto aos segmentos da igreja, associações de bairros, sindicatos, grupos de jovens, estudantes e professores, trabalhadores rurais, servidores públicos, cooperativas, entre outros.
O grupão vem se organizando por meio de reuniões setoriais em Parauapebas e municípios vizinhos, planejando e montando estratégias para cair em campo na briga com o objetivo de combater o que os organizadores do movimento consideram como um “caos social” que a população vem sofrendo ao longo dos últimos 30 anos na região.
O estopim para formação do movimento em prol de defender os “direitos da população” foi o projeto da Vale para construção de um ramal ferroviário ligando os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, para transporte de minério para a Estrada de Ferro Carajás.
Segundo os participantes do movimento, a construção da ferrovia vai proporcionar enormes impactos para os moradores das áreas urbanas e rurais por onde a estrada de ferro vai passar, e por isso exigem que sejam realizadas várias audiências públicas junto à sociedade para se discutir esses impactos.
Um dos objetivos do MAM é mobilizar toda a sociedade que será diretamente atingida por estes impactos e fazer com que as licenças para execução do projeto sejam retardadas e com isso o movimento possa assegurar junto à Vale compensações convertidas em obras e serviços sociais.
Os organizadores do movimento apelam para que a sociedade se desperte para combater as questões de mazelas sofridas pela grande maioria nos municípios detentores de projetos minerários, “enquanto ainda é tempo”.
AUDIÊNCIA NO INCRA
Na reunião da última segunda-feira (20), no auditório da paróquia São Sebastião, em Parauapebas, os líderes do movimento montaram pauta e estratégias para tratar em audiência marcada para a próxima terça-feira (28) com dirigentes do Incra em Marabá e representantes da Vale.
O MAM vai discutir na audiência a situação de indenização de lotes rurais proposta pela empresa Vale aos produtores rurais que serão atingidos pelo ramal ferroviário e também os impactos provocados pela duplicação da Estrada de Ferro Carajás às comunidades localizadas ao longo da ferrovia.
Para a audiência, os líderes do movimento pretendem fazer uma grande mobilização de trabalhadores rurais da região, com a presença de representantes do MST, CPT, Fetagri e de outras entidades organizadas que congregam produtores rurais.
Ouvido pela reportagem, na reunião de segunda-feira (20), Jorge Neri observa que a riqueza extraída dos municípios mineradores não deixa nada de positivo em troca para a população, que a cada dia que passa fica mais pobre, sem que as autoridades façam alguma coisa para, pelo menos, amenizar esta situação.
“Não queremos apenas barganha da empresa que explora o minério e que deseja construir o ramal ferroviário na zona urbana de Parauapebas. Queremos que parte da riqueza seja investida em benefício da população”, desabafou Marcelo Martins, um dos participantes da reunião. (Waldyr Silva/CT)
2 comentários:
Este movimento existe mesmo?
Onde fica a sede e quem são os fundadores e dirigentes??
Faço a pergunta porque nunca ouvi falar de tal movimento e as vezes penso que isto pode ser mais uma daquelas iniciativas que não dão em nada e só servem para alavancar a candidatura de algumas figuras.
Este movimento existe mesmo? Onde fica a sede , quem fundou, quem são os dirigentes?
nunca ouvi falar no movimento e fico com receio de ser mais uma das iniciativas uqe não dão em nada e servem apenas para alavnacar CANDIDATURAS de aluguns.
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