O agricultor Paulo Gutemberg Torquato Holanda, que disse ter propriedade rural e morar na vila Palmares Sul, localizada a 10 quilômetros do centro de Parauapebas, procurou a redação da Sucursal do CORREIO DO TOCANTINS na manhã desta segunda-feira (20) para denunciar que as vilas Palmares Sul e Palmares II estão abandonadas pelas autoridades responsáveis pela segurança pública.
Segundo Paulo Gutemberg Holanda, a vila Palmares Sul inaugurou no início do último semestre do ano passado um PM-Box para atender a comunidade com a presença diária de policiais militares, mas hoje o local se encontra abandonado, sem nenhum policial para ocupá-lo.
Por causa da ausência da polícia, o morador diz que a onda de assaltos e outros tipos de criminalidade têm aumentado gradativamente nos dois vilarejos rurais, inclusive nas colônias, deixando a população em polvorosa.
Além da falta de segurança nas duas vilas, Paulo Holanda reclama também da qualidade do transporte coletivo disponibilizado pela administração pública aos usuários da região, uma vez que, segundo o morador, o estado de conservação das oito vans que exploram o transporte de passageiros é de “péssima qualidade” e por isso não atende a demanda.
Ele diz que muitas vezes os usuários precisam sair das vilas por volta das 5 horas da manhã, para resolver alguns negócios mais cedo no centro da cidade, mas as primeiras vans só começam a circular depois das 6h30 da manhã, na maioria das vezes superlotadas.
O preço da tarifa de van do centro da cidade para a vila Palmares Sul é R$ 2,00 (percurso de 10 quilômetros) e para a Palmares II é R$ 4,00 (percurso de 20 quilômetros), segundo o morador.
Outra reclamação de Paulo Holanda é com relação à água captada de um poço artesiano e consumida pela comunidade do PA Carlos Fonseca, que estaria com sabor intragável e forte odor, fato que estaria prejudicando a saúde dos moradores do assentamento.
Procurado pela reportagem no final da manhã desta segunda-feira (20) para falar sobre a segurança nas vilas Palmares Sul e Palmares II, o subcomandante da PM em Parauapebas, major Juniso Honorato, na ausência do comandante, não pôde atender a reportagem, sob a alegação de que estava bastante ocupado.
Nos bastidores do quartel da Polícia Militar, o jornal apurou que o PM-Box foi desativado porque os policiais que prestavam serviço na vila não recebiam os devidos apoios de infraestrutura como alimento, água e acomodação para executarem policiamento comunitário na vila Palmares Sul. (Waldyr Silva/Correio do Tocantins)
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