Fotos: Ronaldo ModestoPrédio onde vai funcionar o IML
Esta situação vem causando transtornos tanto para parentes de vítimas de morte violenta como também para os agentes de funerárias e órgãos de polícia e do Judiciário.
A proposta inicial era que o IML viesse a atender, além de Parauapebas, os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás, que até então vinham recorrendo aos serviços do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Marabá, para realização de exames de necropsia.
O objetivo do órgão em Parauapebas era atender em 100% os serviços de medicina legal, tais como necropsia, lesão corporal, conjunção carnal e ato libidinoso. Porém, o IML até hoje não funcionou, e por isso os exames de necropsia continuam sendo realizados em Marabá, causando muito descontentamento para órgãos e pessoas interessadas.
A falta da execução dos exames de necropsia em cadáveres vem ocorrendo na cidade porque os vizinhos do prédio onde funcionaria o IML protestaram com este tipo de serviço, elaborando inclusive abaixo-assinado, exigindo que os exames não fossem feitos naquele local.
Por esse motivo, IML e prefeitura estenderam o convênio para a construção de um prédio numa área do cemitério municipal, mas até hoje as obras da repartição não foram concluídas, e os casos de morte ou suspeita violenta, como acidente, afogamento, homicídio, envenenamento e erro médico, continuam sendo examinados em Marabá.
FUNERÁRIAS
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, o agente funerário Mateus Rodrigues de Melo, da Parapax, diz que, por falta do Instituto de Medicina Legal na cidade, as funerárias são pressionadas por parentes de vítimas para liberação do corpo, mas ele diz que a culpa na demora na liberação do corpo é do próprio IML em Marabá.
Segundo Mateus Rodrigues, as funerárias de Parauapebas já passaram até dois dias em Marabá à espera da liberação do corpo de vítima, situação que piora ainda mais quando isso ocorre nos finais de semana, para desespero dos familiares da vítima.
O agente funerário Clovis Souza Gomes, da Araguapax, também se queixa da falta de IML na cidade para fazer os exames cadavéricos em vítimas de mortes violentas, sendo obrigado a se deslocar para Marabá, amargando despesas extras de transporte e alimentação que não poderiam ser pagas por parentes de pessoas mortas.
Ele denuncia ainda que muitas vezes quando o corpo da vítima chega ao Instituto no início da noite só é liberado no dia seguinte à tarde, gerando transtorno tanto para a funerária quanto para a família do morto.
Para o delegado de polícia Antonio Miranda Neto, a falta do IML em Parauapebas gera problema também à Polícia Judiciária na elaboração dos inquéritos para formalização do processo criminal, uma vez que as principais perícias ainda são realizadas no órgão científico regional em Marabá.
A reportagem do jornal esteve na manhã desta sexta-feira (17) na Secretaria Municipal de Obras, mas foi informada na recepção que o titular da pasta, José das Dores Coutinho, não se encontrava no prédio e no momento havia nenhum funcionário autorizado para falar sobre o assunto. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva/CT)
Agente funerário Clovis Gomes
Instalado em Parauapebas no mês de setembro do ano passado num suntuoso prédio de três andares cedido pela prefeitura no Bairro Cidade Nova, o Instituto de Criminalística, que abriga o Instituto de Medicina Legal (IML), ainda não funciona a contento para atender a demanda do município e região, como foi prometido pelas autoridades responsáveis pelo órgão.Esta situação vem causando transtornos tanto para parentes de vítimas de morte violenta como também para os agentes de funerárias e órgãos de polícia e do Judiciário.
A proposta inicial era que o IML viesse a atender, além de Parauapebas, os municípios de Canaã dos Carajás, Curionópolis e Eldorado do Carajás, que até então vinham recorrendo aos serviços do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves em Marabá, para realização de exames de necropsia.
O objetivo do órgão em Parauapebas era atender em 100% os serviços de medicina legal, tais como necropsia, lesão corporal, conjunção carnal e ato libidinoso. Porém, o IML até hoje não funcionou, e por isso os exames de necropsia continuam sendo realizados em Marabá, causando muito descontentamento para órgãos e pessoas interessadas.
A falta da execução dos exames de necropsia em cadáveres vem ocorrendo na cidade porque os vizinhos do prédio onde funcionaria o IML protestaram com este tipo de serviço, elaborando inclusive abaixo-assinado, exigindo que os exames não fossem feitos naquele local.
Por esse motivo, IML e prefeitura estenderam o convênio para a construção de um prédio numa área do cemitério municipal, mas até hoje as obras da repartição não foram concluídas, e os casos de morte ou suspeita violenta, como acidente, afogamento, homicídio, envenenamento e erro médico, continuam sendo examinados em Marabá.
FUNERÁRIAS
Em declarações prestadas à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS, o agente funerário Mateus Rodrigues de Melo, da Parapax, diz que, por falta do Instituto de Medicina Legal na cidade, as funerárias são pressionadas por parentes de vítimas para liberação do corpo, mas ele diz que a culpa na demora na liberação do corpo é do próprio IML em Marabá.
Segundo Mateus Rodrigues, as funerárias de Parauapebas já passaram até dois dias em Marabá à espera da liberação do corpo de vítima, situação que piora ainda mais quando isso ocorre nos finais de semana, para desespero dos familiares da vítima.
O agente funerário Clovis Souza Gomes, da Araguapax, também se queixa da falta de IML na cidade para fazer os exames cadavéricos em vítimas de mortes violentas, sendo obrigado a se deslocar para Marabá, amargando despesas extras de transporte e alimentação que não poderiam ser pagas por parentes de pessoas mortas.
Ele denuncia ainda que muitas vezes quando o corpo da vítima chega ao Instituto no início da noite só é liberado no dia seguinte à tarde, gerando transtorno tanto para a funerária quanto para a família do morto.
Para o delegado de polícia Antonio Miranda Neto, a falta do IML em Parauapebas gera problema também à Polícia Judiciária na elaboração dos inquéritos para formalização do processo criminal, uma vez que as principais perícias ainda são realizadas no órgão científico regional em Marabá.
A reportagem do jornal esteve na manhã desta sexta-feira (17) na Secretaria Municipal de Obras, mas foi informada na recepção que o titular da pasta, José das Dores Coutinho, não se encontrava no prédio e no momento havia nenhum funcionário autorizado para falar sobre o assunto. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva/CT)
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