No ato público realizado no último sábado (11) em Eldorado do Carajás, com o objetivo de chamar a atenção da população quanto à necessidade de votar pelo “sim” no plebiscito que decide sobre a criação do Estado de Carajás, José Soares Silva, presidente da Comissão Brandão Pró-Emancipação do Estado de Carajás, destaca que o povo de Eldorado está de parabéns em sair à frente na primeira manifestação pública a ser realizada na região após a aprovação do plebiscito no Congresso Nacional. /// José Soares garante que daqui pra frente as comissões Brandão vão massificar o movimento em todos os municípios que abrangem o futuro Estado de Carajás, informando à população sobre a importância de se votar “sim” no dia do plebiscito. /// Na avaliação de Soares, no ato público de Eldorado ficou provado que não existe cor partidária nos políticos e pessoas que estão envolvidos no movimento, com a presença de milhares de pessoas na avenida. /// Por sua vez, o ex-prefeito de Eldorado do Carajás, Jair da Campo, presidente da Comissão Municipal Brandão, disse entender a dificuldade de se administrar o estado do tamanho do Pará, em decorrência das distâncias da capital, onde ficam as sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. /// Jair da Campo defende a criação do Estado de Carajás se espelhando nos exemplos que ele considera positivos do desenvolvimento dos estados do Mato Grosso do Sul e Tocantins, que foram separados de seus estados de origem. /// Com relação à futura capital do novo Estado de Carajás, o ex-prefeito aponta o município de Eldorado do Carajás como o mais ideal para ser a capital de Carajás, por se posicionar geograficamente no cento do mapa da futura UF. /// “Raimundo Cabeludo”, primeiro vice-presidente da Comissão Brandão Municipal de Parauapebas, diz-se preocupado com a dúvida jurídica sobre quem pode votar no plebiscito para criar ou não o Estado de Carajás, se só a região interessada, no caso Carajás, ou todo o Estado do Pará. /// Ele observa que na primeira instância quem perder deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal, que por sua vez tem o poder de decidir definitivamente quem pode votar no plebiscito. /// Saindo em defesa de Carajás, o empresário reconhece que o Governo do Estado não tem condições de atender com infraestrutura os municípios mais distantes da sede do governo. /// O deputado estadual João Salame lamenta que muitos municípios localizados na região que pretende criar o Estado de Carajás tenham no subsolo grandes reservas minerais, mas a população é pobre, por não usufruir dessa riqueza. /// João Salame dá exemplo de progresso aos estados emancipados, como Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins, hoje detentores de uma razoável infraestrutura para a população. /// O parlamentar garante que a criação dos estados de Carajás e Tapajós é uma boa opção de desenvolvimento tanto para as duas novas unidades federativas como para o restante do Pará. /// Errata: na matéria intitulada “Dia do Evangélico é pouco lembrado em Parauapebas”, veiculada na edição anterior, onde se lê “Lei nº 3.196/98, em junho de 1998”, leia-se “Lei 3.815/99, de 25 de junho de 1999”. /// Até quinta-feira (16).
terça-feira, 14 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário