Francesco Costa – O comentário é geral. Afinal, é do conhecimento de todos. Também pudera, nem precisa ir muito longe para ouvir que alguém foi assaltado, presenciou um assalto ou conhece alguém que tenha sido.
Os relatos não chegam a ser idênticos, mas fazem parte da mesma trilha: “Eu estava sentada na calçada da minha casa, olhando as mensagens recebidas no celular, quando de repente dois elementos em uma moto pararam e com uma arma, apontada pra mim, pediram meu celular”, relata a moradora do bairro União.
Outro relata: “Caminhava tranquilamente pela rua, e um elemento pegou meu celular que estava em minha mão. Nem chegou a exibir a arma, mas sei que geralmente os assaltantes saem em sua missão portando arma não resisti”. E ainda: “Um garoto, aparentando ter 14 anos, pegou minha bolsa e saiu em fuga, não muito apressada”.
Minha versão não é muito diferente: “Após voltar de uma matéria, caminhava pela Avenida Tocantins, olhando as fotos que havia feito da referida matéria. Como estava concentrado olhando apenas para a câmera, nem levei em conta o fato de uma motocicleta que levava além do condutor um passageiro. Após retornar, pararam praticamente encostado em meu ombro esquerdo e o da garupa pegou em minha câmera. Ainda sem entender a gravidade do fato recuei a câmera, e quando olhei a mão direita do elemento sendo levada à cintura e exibindo um cabo de uma arma de fogo entendi, então entreguei-lhe a câmera”.
Assaltos acontecem todos os dias, várias vezes ao dia, em todos os bairros de Parauapebas. O que será que estimula tantos assaltos? Seria porventura o desemprego? Mas logo em uma cidade famosa em oferta de empregos e de oportunidades para quem quer trabalhar na informalidade! Ou seria exatamente sua fama de cidade próspera que atrai tais meliantes? Seria por falta de projetos sociais que assistam aos menores? Mas que eu saiba existe alguns projetos sociais nesta cidade. Bom, se me ativer em busca de causas, sei que me alongaria, e muito.
Entre as pessoas com as quais conversei para me embasar sobre este complexo assunto, poucas, pouquíssimas, afirmaram ter registrado ocorrência, e se firmam nos seguintes argumentos: “Isto não vira nada. Se prendem um assaltante e a gente faz o reconhecimento, temos que correr o risco de amanhã cruzar com ele na rua, e ele (o assaltante) não perdoa”.
Outro: “Não confio que a polícia ou a justiça faça alguma coisa”. Certo é que “a indiferença das vítimas em registrar ocorrências ou fazer reconhecimento é um forte agravante para a situação, e isto fortalece e muito o poder dos assaltantes”, lamenta um delegado da cidade. E afirma: “A polícia de fato não é onipresente, e nem possui bola de cristal. Trabalhamos embasados em denúncias, informações, testemunhos e reconhecimentos; a população precisa dar à polícia a posição de parceiros, como de fato somos”. E conclui: “A Polícia Civil investiga, flagra e prende, mas a lei existe, e nela há uma série de requisitos para que possamos manter um infrator preso, e é aí onde a colaboração das vítimas é indispensável”.
Os relatos não chegam a ser idênticos, mas fazem parte da mesma trilha: “Eu estava sentada na calçada da minha casa, olhando as mensagens recebidas no celular, quando de repente dois elementos em uma moto pararam e com uma arma, apontada pra mim, pediram meu celular”, relata a moradora do bairro União.
Outro relata: “Caminhava tranquilamente pela rua, e um elemento pegou meu celular que estava em minha mão. Nem chegou a exibir a arma, mas sei que geralmente os assaltantes saem em sua missão portando arma não resisti”. E ainda: “Um garoto, aparentando ter 14 anos, pegou minha bolsa e saiu em fuga, não muito apressada”.
Minha versão não é muito diferente: “Após voltar de uma matéria, caminhava pela Avenida Tocantins, olhando as fotos que havia feito da referida matéria. Como estava concentrado olhando apenas para a câmera, nem levei em conta o fato de uma motocicleta que levava além do condutor um passageiro. Após retornar, pararam praticamente encostado em meu ombro esquerdo e o da garupa pegou em minha câmera. Ainda sem entender a gravidade do fato recuei a câmera, e quando olhei a mão direita do elemento sendo levada à cintura e exibindo um cabo de uma arma de fogo entendi, então entreguei-lhe a câmera”.
Assaltos acontecem todos os dias, várias vezes ao dia, em todos os bairros de Parauapebas. O que será que estimula tantos assaltos? Seria porventura o desemprego? Mas logo em uma cidade famosa em oferta de empregos e de oportunidades para quem quer trabalhar na informalidade! Ou seria exatamente sua fama de cidade próspera que atrai tais meliantes? Seria por falta de projetos sociais que assistam aos menores? Mas que eu saiba existe alguns projetos sociais nesta cidade. Bom, se me ativer em busca de causas, sei que me alongaria, e muito.
Entre as pessoas com as quais conversei para me embasar sobre este complexo assunto, poucas, pouquíssimas, afirmaram ter registrado ocorrência, e se firmam nos seguintes argumentos: “Isto não vira nada. Se prendem um assaltante e a gente faz o reconhecimento, temos que correr o risco de amanhã cruzar com ele na rua, e ele (o assaltante) não perdoa”.
Outro: “Não confio que a polícia ou a justiça faça alguma coisa”. Certo é que “a indiferença das vítimas em registrar ocorrências ou fazer reconhecimento é um forte agravante para a situação, e isto fortalece e muito o poder dos assaltantes”, lamenta um delegado da cidade. E afirma: “A polícia de fato não é onipresente, e nem possui bola de cristal. Trabalhamos embasados em denúncias, informações, testemunhos e reconhecimentos; a população precisa dar à polícia a posição de parceiros, como de fato somos”. E conclui: “A Polícia Civil investiga, flagra e prende, mas a lei existe, e nela há uma série de requisitos para que possamos manter um infrator preso, e é aí onde a colaboração das vítimas é indispensável”.
2 comentários:
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