Francesco Costa
Dentro do nosso (mesmo) mundo há vários mundos distintos: “O mundo particular de cada um”. Este, por sua vez, pode ser grande, médio, pequeno ou minúsculo. Porém, independente de seu tamanho, nele só há espaço para uma pessoa, aquela que o construiu. E a cada vez que tentamos levar alguém para nosso mundo, ou migrar para o mundo dos outros, provocamos um sério problema no equilibro ambiental daquele pequeno ou grande mundo.
E o pior é que constantemente insistimos em vão em migrar para o mundo alheio ou trazê-lo para o nosso. Só com o tempo compreendemos, como eu, ser isto impossível; mas curiosamente continuamos a repetir este erro por toda a nossa existência.
Sabe aquele amigo que você conheceu na NET há meses ou há anos atrás? Até hoje são amigos, não é? E aqueles vários que dentro deste mesmo tempo você conheceu (pessoalmente), porque será que a amizade acabou ou ficou confusa? Não seria por acaso pela divergência ao decidir quem iria para o mundo do outro?
O amigo da NET pode até ter conhecido seu mundo, pois você o apresentou, porém, nunca entrou nele, evitando com isto os chamados “conflitos existenciais”, vistos maciçamente nos relacionamentos. Salvo apenas os poucos que, mesmo com tamanha convivência e aparente afinidade, se mantêm cada um em seu habitat natural.
Como isto é possível? Sou sisudo, ela rir de tudo! Sou reservado, ela, extrovertida! Pode? É claro que pode. Relaxe. Curta seu mundo, ele é tudo o que você sonhou, ou não? Foi você quem o construiu! Não espere que os outros entendam a complexidade deste, nem queira compreender a dos outros.
Viva, afinal são as divergências que aperfeiçoam as ideias.
sábado, 29 de janeiro de 2011
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