A família de Divino Boca Quente ainda espera pacientemente o desenrolar das investigações de seu homicídio ocorrido no último dia 14 de maio. Mas, com muito pesar, externamos nossa preocupação dos resultados para o qual se encaminham os fatos.
Apesar das investigações iniciais terem avançado significativamente, a ponto de apontar com fortes indícios os envolvidos nesse crime covarde, nada mais foi feito para que as investigações continuassem para os apuramentos finais e colocando à disposição da justiça todos os envolvidos em mais um crime em nosso município.
Receio familiar
Receamos que com essa demora na tomada de uma ação efetiva o tempo passe e o assassinato caia no esquecimento e na impunidade de tantos outros crimes que jamais serão esclarecidos e até mesmo investigados e que os autores desse homicídio continuem impunes, pois os poderes públicos não dão condições de trabalho aos que são responsáveis por investigar tantos casos.
Apelo ao Poder Legislativo
Solicitamos à Casa legislativa de nosso município, a qual Valdivino Antunes já teve a oportunidade de ser primeiro suplente, na pessoa de seu presidente, que intervenha publicamente para que o homicídio de Valdivino Antunes não fique impune, assim como outros crimes contra a sua pessoa permanecem impunes até hoje por causa das vistas grossas e da inércia da justiça, que só se mostrou capaz contra ele.
Em que justiça devemos acreditar?
Gostaríamos de esclarecer que queremos acreditar em uma justiça que funcione igualmente para todos e não somente para os que têm dinheiro e apoio de poderosos. Mas, infelizmente, o que podemos observar até agora é que quando uma pessoa é julgada e condenada, mesmo depois de pagar para a justiça o que deve, não tem direito de ter a mesma ao seu favor, pois mesmo em vida Valdivino Antunes não teve seus direitos preservados, pois foi perseguido até os últimos dias de sua vida e a justiça nada fez para que ele acreditasse em uma justiça que não fosse submissa apenas aos que têm dinheiro e poder.
Nós nos sentimos constrangidos e expostos por ter que tratar de uma situação tão delicada publicamente, mas nos sentimos no direito de cobrar o que nos é de direito, aí, quem sabe, no final de tudo, de cabeça erguida, podemos dizer que a justiça não foi feita só para preto, pobre e ladrão de galinha.
Atenciosamente,
Família Antunes
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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