sexta-feira, 11 de junho de 2010
Bombeiros desmontam acampamento no rio Itacaiúnas
Exatamente um mês após o desaparecimento e homicídio da comerciária Ana Karina Matos Guimarães, morta no dia 10 de maio em Parauapebas, militares do Corpo de Bombeiros ameaçam encerrar as buscas em face aos poucos resultados.
A intenção dos bombeiros foi mencionada na terça-feira (8) pelo capitão Luís Cláudio da Silva Farias ao repórter Vinícios Santos, de Parauapebas.
Um bombeiro, que pediu para não ser identificado, confirmou na quarta-feira que de fato a base deve ser desmobilizada e os oito mergulhadores devem retornar para Marabá e Belém.
Assim, as buscas devem continuar com apenas alguns bombeiros que vão ficar por alguns dias de prontidão, fazendo algumas buscas de lancha no rio Itacaiúnas, onde o corpo da comerciária teria sido jogado.
Mas, independente da pré-disposição dos bombeiros, parentes e amigos da comerciária permanecem mobilizados e devem continuar cobrando que as buscas não cessem e exigem também que os três acusados integrem as buscas.
“Nossa dor não cessa enquanto o corpo não for localizado e os acusados condenados”, comentou recentemente Kariane Matos Guimarães, irmã de Ana Karina, reforçando que pretende “movimentar meio mundo” para ver os acusados condenados pelo crime.
Durante toda a terça-feira, bombeiros vasculharam mais de 40 quilômetros partindo da ponte, rio abaixo, mas não localizaram nada. Diante as sucessivas frustrações, a equipe de buscas deve ser reduzida e somente após a reconstituição os bombeiros devem retornar para a área.
Ana Karina foi morta quando estava grávida de 9 meses. O pecuarista Alessandro de Lima, o “Macarrão”, seria o pai da criança e teria articulado a morte dela para não assumir a paternidade.
O corpo dela foi colocado dentro de um tambor de 200 litros e jogado dentro do rio Itacaiúnas, município de Marabá.
Figuram neste bárbaro crime os acusados Florentino Rodrigues de Sousa, o “Mimego”; e Francisco de Assis Dias, o “Magrão”, além da noiva do pecuarista Grasiela Barros Guimarães, a Grasy, que está foragida. Ela teria participado da articulação desse bárbaro crime. (Edinaldo Sousa)
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Um comentário:
Waldyr,
A desembargadora Terezinha Moura, do Tribunal de Justiça do estado do Pará, teria concedido Liminar, para que o Pecuarista Alessandro Camili e o Pistoleiro Minego, não participassem da reconstituição do crime. É um absurdo, mais teria ocorrido, agora pouco.
João Costa.
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