Vereadores podem perder mandatos por falta nas sessões e infidelidade partidária

O vereador Hamilton Ricarte de Oliveira (PFL), de Canaã dos Carajás, pode perder o mandato por faltar nas sessões legislativas. A vereadora Tatiana Oliveira Silva Gaspar (PSB) também está no limite das faltas e corre risco de perder também o mandato, caso continue no ritmo das faltas sem justificativa.
Os suplentes de vereador de Hamilton e de Tatiana já estão de olho na vacância, caso os faltosos venham mesmo a perder os mandatos.
Infidelidade partidária
A infidelidade partidária também vem sendo comentada com muita expectativa no Legislativo canaense. Adenirson Alves Borges, o popular “Chefinho”, foi eleito vereador no PT e mudou para o PMDB (tem como suplente Otaviano do Nenzão); Dermivaldo Pereira da Costa, o “Pingo”, estava no PSC e migrou para o PMDB (suplente, Paulo Gonzaga Jaime); João do “Posto” se elegeu pelo PDT e estava arrumando a bagagem para o PMDB, mas recuou da decisão; e João Evaristo foi eleito pelo PDT e também estaria alçando vôo para PMDB.
Parauapebas
Em Parauapebas, os vereadores ameaçados de perder o mandato por ter mudado de partido são Creusa Vicente (eleita pelo PTB e migrou para o PMDB), Francisângela Resende (eleita no PP e mudou para o PMDB), Percilia Martins (do PSDB para PRTB) e Wanterlor Bandeira (que deixou o PT pelo Psol).
Figuram como suplentes de vereador de Percilia, Creusa, Francisângela e Wanterlor, respectivamente, José Nunes Sobrinho (PFL), Janeclea Alves de Souza (PSDC), Afonso Araújo Andrade (PP) e Milton Schnheider (PT).
"Talvez a sociedade fique de alma lavada com essa decisão", declarou o ministro Marco Aurélio Mello, acresecentando que "Deus sabe-se lá como essas trocas se deram e quais foram as suas motivações".
Os vereadores que mudaram de partidos se dizem seguros em permanecer com os mandatos, alegando que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral não tem efeito retroativo. A emenda constitucional já existe desde 1998.