sábado, 7 de abril de 2007

Encenação da Paixão de Cristo emociona milhares de católicos

Jesus Cristo sofre na via-crucis

Atores contracenam para os fiéis

Milhares de católicos assistiram, emocionados, a via-sacra de Jesus Cristo da condenação, crucificação à ressurreição, considerada como um dos principais fatos da história cristã, na tarde da última sexta-feira (6), nas proximidades da Igreja de São Sebastião, bairro Cidade Nova, Parauapebas.
Após a primeira parte da encenação, o público acompanhou o cortejo em direção à Praça de Eventos, em frente à Câmara de Vereadores, onde Jesus Cristo foi “crucificado”.
Munidos de velas acesas, os fiéis prosseguiram o trajeto cantando e relembrando o sofrimento de Cristo na via-sacra.
Um dos pontos mais emocionantes foi quando, ao chegar à praça, o ator Djair Oliveira, que fez o papel de Jesus Cristo, foi “crucificado” com mais dois atores, que fizeram o papel de bandidos.
Dirigida por Adão Lopes Silva, a encenação da Paixão de Cristo é uma realização do projeto Primavera do Amanhã, Paróquia de São Sebastião e conta com o apoio da Prefeitura de Parauapebas. Este ano, a apresentação contou com a participação de 85 atores e 125 figurantes, que juntos emocionaram o grande público presente.
Público aumenta
O que se pode ver é que a cada ano que passa o número de espectadores aumenta, estimulando os organizadores a aperfeiçoar ainda mais o espetáculo cristão.
“Relembramos na nossa apresentação essa magnífica história, cuja importância maior é nada mais do que mostrar para a sociedade como que deve ser o cristão no mundo em que vivemos, respeitando o próximo para assim melhorarmos ainda mais a vida de cada um de nós”, declara o diretor e ator da encenação.
Adão Silva acrescenta que toda essa história é muito importante para todos os cristãos. “Se cada cristão pudesse ajudar uns aos outros, com certeza o mundo seria bem melhor e, principalmente, a violência no município, que preocupa muito, não estaria nessas condições de hoje”, alerta, sugerindo que imprensa não tem que divulgar apenas a violência.
Para ele, autoridades e cristãos têm que fazer a sua parte para que a paz possa reinar no coração das pessoas.

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