A Polícia Federal, em parceria com o Ibama, iniciou na manhã desta sexta-feira (02/03) operação para prender cerca de 30 integrantes de uma quadrilha de criminosos ambientais que atuavam na região de Altamira, no Pará.
A investigação, que contou com a parceria estreita da Procuradoria e da Diretoria de Florestas do Ibama, durante os sete meses de trabalhos foi capaz de identificar um complexo esquema que envolvia madeireiros, despachantes e servidores públicos.
Além das prisões, estão sendo cumpridas buscas em 44 endereços ligados ao esquema. Os mandados de prisão atingem seis servidores do Ibama, três da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente do Pará e três da Secretaria da Fazenda do Estado. As ações da PF ocorrem nas cidades de Altamira, Santarém, Uruará, Belém, Itaituba, Placas e Porto de Moz, todas no Pará.
As buscas e prisões foram concedidas pelos juízes Antonio Carlos de Almeida Campelo e Herculano Martins Nacif, da Vara Única da Justiça Federal de Altamira. Para cumprir a missão, o comando da Operação Ananias foi montado em Altamira e conta com cerca de 150 policiais federais lotados no Pará, Ceará, Maranhão e Piauí. O Ibama participa com três especialistas, além do apoio operacional com veículos e um helicóptero.
O nome da operação, Ananias, é uma referência ao personagem bíblico do livro Atos dos Apóstolos, que juntamente com a esposa Safira teria omitido ao apóstolo Pedro o real valor do dinheiro arrecadado com a venda de um terreno. Ainda de acordo com a Bíblia, como punição pela mentira Ananias e Safira teriam morrido fulminados.
sábado, 3 de março de 2007
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