Ronaldo Modesto
Dentre os municípios paraenses que registram casos de dengue, Parauapebas figura no topo das estatísticas como a cidade que mais tem casos da doença nos últimos meses.
A preocupante revelação foi passada à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS na manhã desta quarta-feira (11) pela enfermeira Núbia Lima (foto), responsável pelo Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Segundo a enfermeira, o município de Parauapebas detém o índice de 5,42 na escala geral de casos no país, quando o tolerável pelo Ministério da Saúde é o percentual de infestação do mosquito em menos de um por cento. “Mesmo com este alto índice da doença, só tivemos um caso de morte no início do ano passado”, contemporiza.
Ela revela que há bairros na cidade que registram índice de até 9% de casos de dengue, como o complexo Altamira, Cidade Nova, União, Primavera, Bairro da Paz e Caetanópolis.
Só nesta primeira semana de janeiro, os agentes epidemiológicos dizem ter notificado 158 casos suspeitos de dengue, cujos pacientes foram encaminhados para receber tratamento nas unidades de saúde do município.
Na avaliação de Núbia Lima, a situação de casos de dengue na cidade já chega perto de ser considerada como uma epidemia da doença, em virtude da grande quantidade de casos que vêm sendo notificados pelos agentes de saúde da prefeitura.
Núbia Lima lamenta que por mais que as políticas públicas da Secretaria Municipal de Saúde atinjam boa parte da população, com informações por meio de veículos de comunicação e pelos próprios agentes, a população continua contribuindo para que o índice de casos da doença aumente, descuidando de lixo e deixando área livre para a proliferação de mosquito.
“Infelizmente, a população só toma alguma providência com relação à limpeza de quintal ou evitar deixar local fácil para a proliferação do mosquito quando algum membro da família é afetado pela doença”, observa Núbia Lima.
Questionada sobre a estratégia de trabalho dos agentes de saúde para diminuir o índice da doença em Parauapebas, a enfermeira explica que os profissionais de saúde fazem visitas domiciliares, orientam os moradores quanto aos cuidados de higiene que devem ter, monitoram os casos de internação de pacientes e insistem na diminuição de focos do mosquito.
“Tenho sempre dito que dengue deve ser tratada todos os dias. É como a prática de escovar os dentes, tomar banho e se alimentar, porque o mosquito se reproduz diariamente muito rápido e não escolhe classe social para picar”, orienta.
CAMPANHA
Núbia Lima adianta que a prefeitura estará lançando uma campanha de combate ao mosquito denominada “Tire dez minutos de suas atividades para vistoriar sua residência”, com o intuito de conscientizar a população quanto aos perigos que representa a dengue.
A enfermeira aproveita a reportagem para informar que a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza à sociedade os telefones 3346-8532 e 3346-8533, ramal 277, pelos quais a população deve ligar e denunciar qualquer suspeita de casa ou terreno abandonados.
Informa ainda que a lei municipal nº 083, de 20 de fevereiro de 2008, responsabiliza o proprietário do imóvel que for notificado por até três vezes a responder perante o Ministério Público, por estar prejudicando a saúde pública no município.
A servidora pública orienta que as pessoas com sintomas de dengue, como febre alta, dor de cabeça e nos músculos, por exemplo, não devem fazer automedicação com remédios do tipo paracetamol ou tilenol, mas sim, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima do bairro, para ser avaliado com profissional de saúde.
A preocupante revelação foi passada à reportagem do CORREIO DO TOCANTINS na manhã desta quarta-feira (11) pela enfermeira Núbia Lima (foto), responsável pelo Departamento de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
Segundo a enfermeira, o município de Parauapebas detém o índice de 5,42 na escala geral de casos no país, quando o tolerável pelo Ministério da Saúde é o percentual de infestação do mosquito em menos de um por cento. “Mesmo com este alto índice da doença, só tivemos um caso de morte no início do ano passado”, contemporiza.
Ela revela que há bairros na cidade que registram índice de até 9% de casos de dengue, como o complexo Altamira, Cidade Nova, União, Primavera, Bairro da Paz e Caetanópolis.
Só nesta primeira semana de janeiro, os agentes epidemiológicos dizem ter notificado 158 casos suspeitos de dengue, cujos pacientes foram encaminhados para receber tratamento nas unidades de saúde do município.
Na avaliação de Núbia Lima, a situação de casos de dengue na cidade já chega perto de ser considerada como uma epidemia da doença, em virtude da grande quantidade de casos que vêm sendo notificados pelos agentes de saúde da prefeitura.
Núbia Lima lamenta que por mais que as políticas públicas da Secretaria Municipal de Saúde atinjam boa parte da população, com informações por meio de veículos de comunicação e pelos próprios agentes, a população continua contribuindo para que o índice de casos da doença aumente, descuidando de lixo e deixando área livre para a proliferação de mosquito.
“Infelizmente, a população só toma alguma providência com relação à limpeza de quintal ou evitar deixar local fácil para a proliferação do mosquito quando algum membro da família é afetado pela doença”, observa Núbia Lima.
Questionada sobre a estratégia de trabalho dos agentes de saúde para diminuir o índice da doença em Parauapebas, a enfermeira explica que os profissionais de saúde fazem visitas domiciliares, orientam os moradores quanto aos cuidados de higiene que devem ter, monitoram os casos de internação de pacientes e insistem na diminuição de focos do mosquito.
“Tenho sempre dito que dengue deve ser tratada todos os dias. É como a prática de escovar os dentes, tomar banho e se alimentar, porque o mosquito se reproduz diariamente muito rápido e não escolhe classe social para picar”, orienta.
CAMPANHA
Núbia Lima adianta que a prefeitura estará lançando uma campanha de combate ao mosquito denominada “Tire dez minutos de suas atividades para vistoriar sua residência”, com o intuito de conscientizar a população quanto aos perigos que representa a dengue.
A enfermeira aproveita a reportagem para informar que a Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza à sociedade os telefones 3346-8532 e 3346-8533, ramal 277, pelos quais a população deve ligar e denunciar qualquer suspeita de casa ou terreno abandonados.
Informa ainda que a lei municipal nº 083, de 20 de fevereiro de 2008, responsabiliza o proprietário do imóvel que for notificado por até três vezes a responder perante o Ministério Público, por estar prejudicando a saúde pública no município.
A servidora pública orienta que as pessoas com sintomas de dengue, como febre alta, dor de cabeça e nos músculos, por exemplo, não devem fazer automedicação com remédios do tipo paracetamol ou tilenol, mas sim, procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima do bairro, para ser avaliado com profissional de saúde.
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