Fotos: Evangelista Rocha
Patrick Roberto Carvalho
Foto histórica de diretores e funcionários do jornal
Waldyr Silva e diretor-presidente Mascarenhas Carvalho
Colegas fazem brincadeira com Mascarenhas
Time feminino do Correio do Tocantins
Editor Eleutério e Waldyr Silva, da Sucursal de Parauapebas
Bolo dos 29 anos do CT
Diretores Lurdinha, Patrick, Mascarenhas e Júnior
CT – Quem mudou mais nos dias de hoje, o leitor ou o jornal?
Patrick – Os dois mudaram bastante, porém a maior exigência do leitor moderno nos exige aprimoramento contínuo. Parece lugar-comum citar a Rede Globo, mas um dos segredos do sucesso dela é o padrão de trabalho, uma espécie de patamar de qualidade. Por mais que surjam novos programas na TV, o formato da grade não se altera, respeitando o público. Da mesma forma, temos inserido aqui no jornal aprimoramentos, novidades, mas o padrão de trabalho que gera a confiança do leitor é mantido. Percebo que há jornais de capitais do país que mesmo nos tempos de hoje mantém uma linguagem provinciana, apaixonada. Não os critico, mas acho que o leitor moderno pensa de outra forma, quer saber o que aquela informação muda na vida dele.
CT – Preocupa a você o surgimento de outros jornais, a concorrência?
Patrick – De forma alguma. A notícia é uma das coisas mais democráticas que existe, ela não tem dono. A existência de outros jornais também nos desperta, nos deixa acesos, não nos permite cochilar, o que é bom, pois nos faz editar um jornal cada vez mais comprometido com os interesses do leitor. Aqui, gastamos muito tempo avaliando o que o leitor pensa, quais suas demandas, o que está mudando no mundo à nossa volta. Talvez por isso não tenhamos perdido leitores, ao contrário, temos alcançado os índices de ampliação de assinaturas e de vendas nas bancas, sobretudo em outros municípios onde estamos presentes. Nesse quesito, sem falsa modéstia, temos certa dianteira, pois o tempo de estrada é um atestado de confiança.
CT – Mas o leitor não está migrando para a internet?
Patrick – Sim, muita gente dedica tempo na internet à leitura, por isso investimos no portal CT Online, onde divulgamos notícias atualizadas e, na Banca Digital, onde o jornal pode ser folheado virtualmente, como se tivéssemos em mãos a versão impressa. Lançamos isso a custo zero para o leitor, mas isso vai mudar. Já estamos sendo concorrência para nós mesmos. Tem gente deixando de comprar na banca para ler no site. Com isso, vamos ter agora o assinante virtual. Cobraremos um preço bem acessível para o leitor da internet, mas temos de fazê-lo, até para podermos investir em melhorias.
CT – Como está o universo de anunciantes? Afinal, esse tipo de trabalho tem alto custo.
Patrick – É verdade. Em qualquer área, apresentar um trabalho de qualidade exige investimento, tem seus custos tanto em material quanto em pessoal. Esse custo é coberto pela venda de jornais e, lógico, pelos anunciantes. Nos dias de hoje, enfrentamos dificuldades com empresas que preferem investir em uma mídia apenas. Priorizam TV, outdoor ou apenas rádio, esquecendo que o seu cliente em potencial é multimídia, está em todos eles. De outro lado, somos obrigados a lembrar que as pesquisas da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da qual o CORREIO DO TOCANTINS é membro, indicam que o jornal impresso ainda é a mídia mais procurada por quem quer comprar algum produto.
CT – Como é o relacionamento do jornal com o mercado e com seus parceiros?
Patrick - É algo que prezamos muito, ter uma rede ampla de fotógrafos que nos prestam serviço, além de uma boa relação com as agências de publicidade e setores de propaganda e marketing das empresas com as quais tratamos. Todos são fundamentais para o nosso trabalho.
CT – Em muitos aspectos, o CORREIO é pioneiro e lança tendências. Isso é perceptível para quem faz o jornal?
Patrick – O leitor nos dá essa resposta e também percebemos isso no funcionamento da cidade. Um exemplo é quando algo é inaugurado ou lançado. Nós decidimos tratar aquela situação por um determinado prisma e os demais veículos de comunicação acabam nos seguindo. Isso não quer dizer que estão nos imitando, mas que confiam no que fazemos e consideram seguro para que tratem da mesma forma. Rádios e TVs também usam muito do que sai no nosso noticiário, pois temos muitos furos de reportagem e informações bem fundamentadas. Quanto ao padrão que lançamos, outros jornais que surgem na região acabam usando espaços e colunas similares ao que nós temos. É o caso da coluna Voz do Povo, que existe desde a nossa primeira edição, em 1983. Muitos outros jornais também fazem algo similar.
CT – Neste domingo (15), faz 29 anos de CT nas bancas, porém em 2013 será a festa dos 30 anos. O que muda?
Patrick – Já mudou. Nestas quase três décadas foram muitas evoluções na periodicidade, no incremento de páginas coloridas e, depois destas, de melhor identidade visual e gráfica. Temos um produto jornal mais completo, bonito e atrativo do que há 29 anos, mas tudo é resultado de evolução contínua. Para 2013, deveremos ter mais novidades, como novas seções, mais páginas e mais uma mudança de layout. Estamos neste momento projetando esses avanços.
Patrick Roberto Carvalho
Foto histórica de diretores e funcionários do jornal
Waldyr Silva e diretor-presidente Mascarenhas Carvalho
Colegas fazem brincadeira com Mascarenhas
Time feminino do Correio do Tocantins
Editor Eleutério e Waldyr Silva, da Sucursal de Parauapebas
Bolo dos 29 anos do CT
Diretores Lurdinha, Patrick, Mascarenhas e Júnior
Hora de devorar o bolo
Pioneiro, o Jornal CORREIO DO TOCANTINS é o responsável por um padrão editorial que é seguido por outros veículos de comunicação do Pará. É a avaliação que faz o diretor de Redação e Conteúdo da empresa, jornalista Patrick Roberto Carvalho. Para ele, a função do jornal impresso não se esgotou e nem está ameaçada pela internet. Ao contrário, dialoga com ela, aprimorando seu conteúdo para apresentar um noticiário mais dinâmico e atraente ao leitor. Ele revela que a partir desta semana em que o jornal aniversaria, a editoria começa a preparar as novidades que marcarão os 30 anos do CORREIO, em janeiro de 2013.CT – Quem mudou mais nos dias de hoje, o leitor ou o jornal?
Patrick – Os dois mudaram bastante, porém a maior exigência do leitor moderno nos exige aprimoramento contínuo. Parece lugar-comum citar a Rede Globo, mas um dos segredos do sucesso dela é o padrão de trabalho, uma espécie de patamar de qualidade. Por mais que surjam novos programas na TV, o formato da grade não se altera, respeitando o público. Da mesma forma, temos inserido aqui no jornal aprimoramentos, novidades, mas o padrão de trabalho que gera a confiança do leitor é mantido. Percebo que há jornais de capitais do país que mesmo nos tempos de hoje mantém uma linguagem provinciana, apaixonada. Não os critico, mas acho que o leitor moderno pensa de outra forma, quer saber o que aquela informação muda na vida dele.
CT – Preocupa a você o surgimento de outros jornais, a concorrência?
Patrick – De forma alguma. A notícia é uma das coisas mais democráticas que existe, ela não tem dono. A existência de outros jornais também nos desperta, nos deixa acesos, não nos permite cochilar, o que é bom, pois nos faz editar um jornal cada vez mais comprometido com os interesses do leitor. Aqui, gastamos muito tempo avaliando o que o leitor pensa, quais suas demandas, o que está mudando no mundo à nossa volta. Talvez por isso não tenhamos perdido leitores, ao contrário, temos alcançado os índices de ampliação de assinaturas e de vendas nas bancas, sobretudo em outros municípios onde estamos presentes. Nesse quesito, sem falsa modéstia, temos certa dianteira, pois o tempo de estrada é um atestado de confiança.
CT – Mas o leitor não está migrando para a internet?
Patrick – Sim, muita gente dedica tempo na internet à leitura, por isso investimos no portal CT Online, onde divulgamos notícias atualizadas e, na Banca Digital, onde o jornal pode ser folheado virtualmente, como se tivéssemos em mãos a versão impressa. Lançamos isso a custo zero para o leitor, mas isso vai mudar. Já estamos sendo concorrência para nós mesmos. Tem gente deixando de comprar na banca para ler no site. Com isso, vamos ter agora o assinante virtual. Cobraremos um preço bem acessível para o leitor da internet, mas temos de fazê-lo, até para podermos investir em melhorias.
CT – Como está o universo de anunciantes? Afinal, esse tipo de trabalho tem alto custo.
Patrick – É verdade. Em qualquer área, apresentar um trabalho de qualidade exige investimento, tem seus custos tanto em material quanto em pessoal. Esse custo é coberto pela venda de jornais e, lógico, pelos anunciantes. Nos dias de hoje, enfrentamos dificuldades com empresas que preferem investir em uma mídia apenas. Priorizam TV, outdoor ou apenas rádio, esquecendo que o seu cliente em potencial é multimídia, está em todos eles. De outro lado, somos obrigados a lembrar que as pesquisas da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da qual o CORREIO DO TOCANTINS é membro, indicam que o jornal impresso ainda é a mídia mais procurada por quem quer comprar algum produto.
CT – Como é o relacionamento do jornal com o mercado e com seus parceiros?
Patrick - É algo que prezamos muito, ter uma rede ampla de fotógrafos que nos prestam serviço, além de uma boa relação com as agências de publicidade e setores de propaganda e marketing das empresas com as quais tratamos. Todos são fundamentais para o nosso trabalho.
CT – Em muitos aspectos, o CORREIO é pioneiro e lança tendências. Isso é perceptível para quem faz o jornal?
Patrick – O leitor nos dá essa resposta e também percebemos isso no funcionamento da cidade. Um exemplo é quando algo é inaugurado ou lançado. Nós decidimos tratar aquela situação por um determinado prisma e os demais veículos de comunicação acabam nos seguindo. Isso não quer dizer que estão nos imitando, mas que confiam no que fazemos e consideram seguro para que tratem da mesma forma. Rádios e TVs também usam muito do que sai no nosso noticiário, pois temos muitos furos de reportagem e informações bem fundamentadas. Quanto ao padrão que lançamos, outros jornais que surgem na região acabam usando espaços e colunas similares ao que nós temos. É o caso da coluna Voz do Povo, que existe desde a nossa primeira edição, em 1983. Muitos outros jornais também fazem algo similar.
CT – Neste domingo (15), faz 29 anos de CT nas bancas, porém em 2013 será a festa dos 30 anos. O que muda?
Patrick – Já mudou. Nestas quase três décadas foram muitas evoluções na periodicidade, no incremento de páginas coloridas e, depois destas, de melhor identidade visual e gráfica. Temos um produto jornal mais completo, bonito e atrativo do que há 29 anos, mas tudo é resultado de evolução contínua. Para 2013, deveremos ter mais novidades, como novas seções, mais páginas e mais uma mudança de layout. Estamos neste momento projetando esses avanços.
Um comentário:
Parabéns Correio do Tocantins, pelos seus 29 anos de relevantes serviços prestados a população paraense!
Valter Desiderio Barreto.Jornalista e blogueiro.
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