Fotos: Ronaldo ModestoAgentes Jó Melo, Nicélia Mayra e Gildásio Moura
Em declarações prestadas nesta segunda-feira (16) à reportagem do CT, o agente prisional Gildásio Moura da Silva, coordenador carcerário da Susipe em Parauapebas, explica que até outubro do ano passado os presos com problemas de saúde vinham sendo atendidos duas vezes por mês na própria carceragem do Bairro Rio Verde por médicos contratados pela prefeitura.
De novembro para cá, Gildásio Moura diz ter sido surpreendido com a falta da presença dos médicos na carceragem municipal, ausência esta que vem obrigando a coordenação local da Susipe a deslocar os presos em viaturas para o hospital municipal de Parauapebas, colocando em risco a vida tanto do detento como da sociedade.
Além do apoio médico que os agentes da Susipe recebiam da prefeitura, o coordenador carcerário informa que o governo municipal vem bancando as despesas de consumo de água e de energia elétrica do prédio da carceragem e também o pagamento do salário de dois vigilantes civis.
“O café da manhã e o almoço dos presos são mantidos pelo Governo do Estado, enquanto que o jantar é fornecido pelos familiares dos prórios detentos”, explica Gildásio Moura.
A reportagem do jornal procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para falar sobre a falta de médicos no atendimento aos detentos custodiados na carceragem do Bairro Rio Verde e foi recebida pela diretora das distritais de saúde, Katiúscia Lima.
A diretora assume que a Semsa suspendeu no dia 14 de outubro do ano passado o apoio dos médicos aos presidiários do Rio Verde, mas promete que no próximo dia 23 do corrente o serviço de atendimento médico será restabelecido aos presos.
Segundo Katiúscia Ferreira Lima, os serviços de atendimento eram desenvolvidos três vezes por semana na carceragem por um médico e um técnico de enfermagem, constituindo-se em consulta médica, exames laboratoriais e distribuição de medicamentos.
“O motivo da suspensão dos serviços médicos ocorreu em decorrência da falta de técnico habilitado para lidar com a saúde dos presos”, explica a diretora distrital de saúde. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
Katiúscia Lima
Os agentes prisionais vinculados à Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe), lotados em Parauapebas, reclamam que os cerca de 100 detentos custodiados na carceragem municipal da cidade estão há dois meses sem receber atendimento médico.Em declarações prestadas nesta segunda-feira (16) à reportagem do CT, o agente prisional Gildásio Moura da Silva, coordenador carcerário da Susipe em Parauapebas, explica que até outubro do ano passado os presos com problemas de saúde vinham sendo atendidos duas vezes por mês na própria carceragem do Bairro Rio Verde por médicos contratados pela prefeitura.
De novembro para cá, Gildásio Moura diz ter sido surpreendido com a falta da presença dos médicos na carceragem municipal, ausência esta que vem obrigando a coordenação local da Susipe a deslocar os presos em viaturas para o hospital municipal de Parauapebas, colocando em risco a vida tanto do detento como da sociedade.
Além do apoio médico que os agentes da Susipe recebiam da prefeitura, o coordenador carcerário informa que o governo municipal vem bancando as despesas de consumo de água e de energia elétrica do prédio da carceragem e também o pagamento do salário de dois vigilantes civis.
“O café da manhã e o almoço dos presos são mantidos pelo Governo do Estado, enquanto que o jantar é fornecido pelos familiares dos prórios detentos”, explica Gildásio Moura.
A reportagem do jornal procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) para falar sobre a falta de médicos no atendimento aos detentos custodiados na carceragem do Bairro Rio Verde e foi recebida pela diretora das distritais de saúde, Katiúscia Lima.
A diretora assume que a Semsa suspendeu no dia 14 de outubro do ano passado o apoio dos médicos aos presidiários do Rio Verde, mas promete que no próximo dia 23 do corrente o serviço de atendimento médico será restabelecido aos presos.
Segundo Katiúscia Ferreira Lima, os serviços de atendimento eram desenvolvidos três vezes por semana na carceragem por um médico e um técnico de enfermagem, constituindo-se em consulta médica, exames laboratoriais e distribuição de medicamentos.
“O motivo da suspensão dos serviços médicos ocorreu em decorrência da falta de técnico habilitado para lidar com a saúde dos presos”, explica a diretora distrital de saúde. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
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