O aprendiz de trânsito e legislação Márcio José de Souza (foto) procurou na manhã do último sábado (31), em Parauapebas, a reportagem para denunciar que vem sendo ludibriado por uma autoescola da cidade, que recebeu as taxas para emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), num total de R$ 2 mil, mas vem protelando a realização dos exames.
Segundo Márcio José, que é deficiente físico do braço esquerdo, ele pagou à autoescola há mais duas semanas a importância de R$ 500,00 referente às taxas de exames médico e psicotécnico, e R$ 1.500,00 para processo de aquisição da primeira habilitação, mas até agora não foi convocado para prestar os testes exigidos.
Márcio José declarou à reportagem que na última semana entrou em contato com o sistema on-line do Detran-PA, em Belém, porém não encontrou nenhuma registro de pedido de habilitação em seu nome.
Procurado pela reportagem, Antonio Márcio Del Aguilal Santiago, sócio-proprietário da autoescola, admitiu ter recebido do aprendiz Márcio José de Souza a importância de R$ 2 mil para pagamento de taxas e processos administrativos de aquisição da CNH.
O proprietário da escola de instrução explica que o processo de aquisição do documento de habilitação de Márcio José teve início noutra unidade federativa do país, e por esse motivo vem ocorrendo o atraso na tramitação do processo, que só vai começar a correr no Detran do Pará quando encerrar no estado de origem.
Por causa da deficiência física do cliente, o instrutor justifica que as taxas para aquisição da CNH são mais elevadas que as taxas de clientes sem deficiência, mas que a escola está assumindo toda responsabilidade para que Márcio José seja beneficiado com os testes especiais, que vão ser realizados, pelo menos a maioria, em Belém, com acompanhamento e despesas de translado por conta da autoescola. (Ronaldo Modesto/Waldyr Silva)
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
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