Fotos: Ronaldo Modesto
Divina Maria Silva
Segundo os moradores, o crime ambiental já foi denunciado à Prefeitura de Parauapebas, mas até a presente data nenhum fiscal responsável pelo setor teria averiguado a situação da área, que continua sendo degradada.
Na manhã desta quarta-feira (11), a reportagem do CT esteve no local e ouviu alguns dos moradores reclamantes. Manoel Barbosa, residente na Rua 8 nº 129, na divisa dos bairros Primavera e Chácara do Cacau, disse ser um dos moradores mais ameaçados pela possível degradação do varjão, porque a residência dele se localiza a jusante do curso de água que sai da grota onde se situa o açaizal.
Ele lamenta que os depredadores do local sejam os próprios moradores da vizinhança, que, segundo Manoel Barbosa, não têm a consciência do mal que estão fazendo à natureza e às famílias, que começam a ter problemas quando cai chuva torrencial e veem suas residências alagadas.
“Já presenciei muitas vezes gente colocando lixo, entulho e até bicho morto na beira do lago, e na hora que peço pra não fazer aquilo a pessoa fica com raiva de mim, e por isso nem reclamo mais”, explica Manoel Barbosa, adicionando que denunciou o caso à prefeitura, mas a situação continua do mesmo jeito.
O morador diz que o canal por onde escoa a água do lago só ainda não entupiu de lixo porque ele tem o cuidado de limpá-lo toda a semana, por conta própria. Do contrário, as casas vizinhas já tinham sido todas alagadas, com a vazão da água.
A dona de casa Divina Maria Silva (Rua 8 nº 136, Bairro Primavera) aumenta o coro das reclamações, afirmando que o acúmulo de lixo e animal morto na área de preservação ambiental prejudica tanto a vegetação quanto a saúde das pessoas, principalmente de crianças.
A moradora revela que em alguma das últimas grandes chuvas que caíram na cidade o lago, que é coberto de vegetação aquática, transbordou e passou por cima do asfalto da Rua 8, chegando até as residências localizadas nas partes mais baixas.
Divina Silva ratifica que também já comunicou o caso à prefeitura, para que esta enviasse fiscais ao local e proibisse a ação que ela considera como “devastadora”, mas até o momento da reportagem ela disse que não apareceu ninguém da prefeitura.
Na manhã desta quarta-feira, a reportagem procurou a titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), advogada Jeanny Luce da Silva Freitas Frateschi, para falar sobre o assunto, mas ela disse não poder atender à equipe do Jornal, disponibilizando a assessora de comunicação Sara Nascimento para fornecer as informações solicitadas.
De acordo com a assessora, somente ontem (11), de posse das informações da reportagem, a Semma tomou conhecimento da situação de possível degradação do açaizal, e que nesta quinta-feira (hoje) a repartição pública teria os dados referentes à ação a ser tomada pela prefeitura.
Divina Maria Silva
Manoel Barbosa
Famílias residentes num trecho da Rua 8, Bairro Primavera, em Parauapebas, nas proximidades de uma área de conservação ambiental formada por varjão e centenas de pés de açaí, entraram em contato com o Jornal CORREIO DO TOCANTINS para denunciar que a referida área vem sendo ameaçada de degradação ambiental, com a colocação de lixo e entulho numa área do terreno. Segundo os moradores, o crime ambiental já foi denunciado à Prefeitura de Parauapebas, mas até a presente data nenhum fiscal responsável pelo setor teria averiguado a situação da área, que continua sendo degradada.
Na manhã desta quarta-feira (11), a reportagem do CT esteve no local e ouviu alguns dos moradores reclamantes. Manoel Barbosa, residente na Rua 8 nº 129, na divisa dos bairros Primavera e Chácara do Cacau, disse ser um dos moradores mais ameaçados pela possível degradação do varjão, porque a residência dele se localiza a jusante do curso de água que sai da grota onde se situa o açaizal.
Ele lamenta que os depredadores do local sejam os próprios moradores da vizinhança, que, segundo Manoel Barbosa, não têm a consciência do mal que estão fazendo à natureza e às famílias, que começam a ter problemas quando cai chuva torrencial e veem suas residências alagadas.
“Já presenciei muitas vezes gente colocando lixo, entulho e até bicho morto na beira do lago, e na hora que peço pra não fazer aquilo a pessoa fica com raiva de mim, e por isso nem reclamo mais”, explica Manoel Barbosa, adicionando que denunciou o caso à prefeitura, mas a situação continua do mesmo jeito.
O morador diz que o canal por onde escoa a água do lago só ainda não entupiu de lixo porque ele tem o cuidado de limpá-lo toda a semana, por conta própria. Do contrário, as casas vizinhas já tinham sido todas alagadas, com a vazão da água.
A dona de casa Divina Maria Silva (Rua 8 nº 136, Bairro Primavera) aumenta o coro das reclamações, afirmando que o acúmulo de lixo e animal morto na área de preservação ambiental prejudica tanto a vegetação quanto a saúde das pessoas, principalmente de crianças.
A moradora revela que em alguma das últimas grandes chuvas que caíram na cidade o lago, que é coberto de vegetação aquática, transbordou e passou por cima do asfalto da Rua 8, chegando até as residências localizadas nas partes mais baixas.
Divina Silva ratifica que também já comunicou o caso à prefeitura, para que esta enviasse fiscais ao local e proibisse a ação que ela considera como “devastadora”, mas até o momento da reportagem ela disse que não apareceu ninguém da prefeitura.
Na manhã desta quarta-feira, a reportagem procurou a titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), advogada Jeanny Luce da Silva Freitas Frateschi, para falar sobre o assunto, mas ela disse não poder atender à equipe do Jornal, disponibilizando a assessora de comunicação Sara Nascimento para fornecer as informações solicitadas.
De acordo com a assessora, somente ontem (11), de posse das informações da reportagem, a Semma tomou conhecimento da situação de possível degradação do açaizal, e que nesta quinta-feira (hoje) a repartição pública teria os dados referentes à ação a ser tomada pela prefeitura.
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