No começo da tarde desta sexta-feira (15), nossa equipe de reportagem (Pebinha de Açúcar) foi acionada por pessoas que se encontravam no saguão de entrada da agência do Banco do Brasil em Parauapebas, localizada na rua “E”, Cidade Nova, onde se encontram instalados os caixas eletrônicos.
Chegando ao local, por volta das 13h30min, a reportagem apurou que aproximadamente duzentas pessoas se encontravam espremidas, muitas indignadas, revoltadas e aos gritos, exigindo que lhe fossem entregues as senhas, para que os mesmos pudessem adentrar à agência, sendo que muitas pessoas idosas e mulheres grávidas estavam em desespero.
Em determinado momento, um funcionário da agência acionou homens da Polícia Militar para conter os ânimos dos consumidores que reclamavam que já estavam há mais de duas horas esperando para receber uma senha para ter acesso à agência, sendo que a preocupação de vários era sobre o horário do expediente que estava encerrando.
O lamentável é que embora seja o Banco do Brasil, a atitude constatada pela reportagem mais parece ser de um banco estrangeiro, pois a gerência queria limitar o número de pessoas nas dependências da agência.
No meio da multidão estava o assessor jurídico da Acip, Manoel Chaves Lima, que tão somente queria falar com o gerente sobre um ofício enviado ao banco sobre a II Ação Cidadania, e o funcionário da agência por sua vez disse ao advogado que o mesmo teria que ficar na fila e aguardar a entrega de uma senha.
“Isso é um absurdo, pois se uma pessoa quer falar de um assunto pessoal ou particular, seja com o gerente ou funcionário do banco, precise de uma senha. Senha tem que ser colocada como é no Bradesco ou em outros bancos, onde o consumidor entra e pega a senha de atendimento para determinados assuntos. Mais do que nunca, ficou claro que esse caso se tratou de um equivoco que trouxe sérios constrangimentos às pessoas e afrontou a própria lei no que diz respeito ao abuso de direito e precisa evitar que ocorra novamente. Afinal, o Banco do Brasil precisa dar exemplo de cumpridor da lei e não de infrator”, protestou o advogado. (Bariloche Silva)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
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