sábado, 1 de setembro de 2007

Comunidade do Habitar Feliz II funda clube da amizade

Moradoras atentas às informações da entidade

Com apoio da Prefeitura de Parauapebas, por meio da Secretaria Municipal da Mulher (Semmu), a comunidade feminina do bairro Habitar Feliz II, conhecido popularmente por “Casas Populares”, fundou na última terça-feira (28) o Clube da Amizade Vida Nova, localizado na quadra 29 e lote 4 daquele bairro.
Tendo à frente a dona-de-casa Aniele Cruz Silva, conhecida carinhosamente por “Sula”, a entidade conta inicialmente com a participação de 135 mulheres cadastradas, que vão poder participar de cursos oferecidos pelo clube.
Dona “Sula” explica que desde quando morava no Maranhão ela tinha vontade de fundar uma entidade que pudesse ajudar as mulheres. Diz que ao chegar em Parauapebas conheceu pessoas como o prefeito Darci Lermen, Joelma Leite, João Fontana, José Coutinho, Milton Schneider, “e eles me incentivaram a transformar a idéia em realidade”, completa.
Os primeiros cursos que o Clube da Amizade Vida Nova vai oferecer às associadas são de crochê barbante, ponto-cruz, vagonite, produção de tapetes, calcinhas e outros, num total de treze.
De cada três peças produzidas pelas mulheres, uma fica para a entidade (reposição de material), uma para o instrutor (voluntário) do curso e a outra para a associada.
Segundo a presidente do clube, tão logo a instituição esteja estruturada, ela pretende iniciar movimento para a fundação de uma cooperativa no bairro para beneficiar o segmento feminino.
Além da presença de dezenas de donas-de-casa, a solenidade de fundação contou ainda com as participações da secretária municipal da Mulher, Joelma de Moura Leite, e a da assessora da Semmu, Lia Miranda.
De acordo com Joelma Leite, a prefeitura está apoiando a idéia de criação da entidade e se comprometendo a contribuir num primeiro momento, até que o clube possa andar com suas próprias pernas.
A secretária revela que o primeiro material (matéria-prima) para confecção de artefatos foi doado ao Clube da Amizade pela Semmu. Depois da produção pronta, as mulheres vão vender os produtos (calcinhas, bolsas, bijuteria, tapete e outros) e arrecadar dinheiro para a compra da matéria-prima.
Conforme ainda Joelma Leite, quando o clube estiver bem estruturado, a prefeitura vai apoiar a criação de uma cooperativa para as mulheres, conforme desejo da criadora do Clube da Amizade.

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