Francesco Costa – Por incrível que pareça, agora virou moda falar sobre alguns assuntos, como meio ambiente, por exemplo. Para isto, criam-se Ongs com nome para todos os gostos. Salvação, então... ufa. Como este negócio tem crescido, e para isto as igrejas proliferam. Mas uma moda que se tem agora em todos os municípios, principalmente nos com maior índice de crescimento populacional. É segurança pública.
Todo mundo reclama. Os assaltos têm aumentado muito, a violência de todas as naturezas cerca os cidadãos de bem, e andar livremente pelas ruas é coisa para os “considerados”, aqueles que conhecem os outros “perigosos”.
Mas ninguém pergunta de onde vem, quem manda e como é fabricada esta realidade.
Não muito antigamente, as famílias eram a base da sociedade, que por sua vez zelava por esta, deixando que elas se formassem e dentro delas criassem homens e mulheres preparadas para formar outras famílias e assim produzir pessoas de bem.
Hoje, as famílias têm sua formação dificultada pelo consumismo que encarece a vida e poucos se arriscam a construir um ninho para neste gerar seus filhotes. Os que se atrevem a isto fazer se veem barrados pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que não permite que ensinemos a nossos filhos aquilo que aprendemos. Inclusive, não permite que estes tomem gosto pelo trabalho. Ou alguém acredita que uma pessoa que viveu sem trabalhar até aos 18 anos vai querer depois disto fazer alguma coisa na vida? A autoridade não é mais facultada a quem de direito, e hoje os direitos não começam onde terminam os deveres.
Lembro-me da introdução de um texto da matéria de Educação, Moral e Cívica – matéria que inclusive foi retirada da grade curricular há muito tempo, talvez por falta de professores que gostem de falar no assunto. O texto começava assim: “Tudo na vida tem seu preço...”. Nesta aula aprendi assim e de lá para cá sempre paguei o preço para tudo o que até hoje consegui. Mas, lamentavelmente, não se vê ninguém pagar preço nenhum por coisa alguma.
Os trabalhos passados pelos professores, por exemplo, não passam de Control C Control V, tudo copiado da internet. Os pontos conseguidos pelos alunos não são mais à custa de provas aplicadas cheia de rigor, mas sim com os referidos trabalhos.
Os pais não ensinam em casa, os filhos não aprendem na escola. Certa vez, eu disse em uma reunião escolar e não retiro sequer uma letra: “O aluno é na escola o que ele é em casa”. O professor tem que ser teórico, contornar os problemas e as disciplinas dos alunos com ações indefesas, e os alunos, principalmente os adolescentes, cientes de seus direitos e da isenção de seus deveres, semeiam hoje as doces sementes, sem saber, talvez, que colherão em um futuro próximo amargos frutos.
Mas, voltando a falar em segurança pública, fica, certamente, difícil governar bem cidadãos que nascem em lares desarranjados, crescem sem noção de bom senso e vivem correndo atrás de seus direitos sem pagar por eles, cumprindo seus deveres.
Alguém disse: “Se planejarmos para um semestre, plantemos cereais; se planejarmos para uma década, plantemos árvores; mas se planejarmos para a vida, eduquemos nossas crianças”.
Todo mundo reclama. Os assaltos têm aumentado muito, a violência de todas as naturezas cerca os cidadãos de bem, e andar livremente pelas ruas é coisa para os “considerados”, aqueles que conhecem os outros “perigosos”.
Mas ninguém pergunta de onde vem, quem manda e como é fabricada esta realidade.
Não muito antigamente, as famílias eram a base da sociedade, que por sua vez zelava por esta, deixando que elas se formassem e dentro delas criassem homens e mulheres preparadas para formar outras famílias e assim produzir pessoas de bem.
Hoje, as famílias têm sua formação dificultada pelo consumismo que encarece a vida e poucos se arriscam a construir um ninho para neste gerar seus filhotes. Os que se atrevem a isto fazer se veem barrados pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que não permite que ensinemos a nossos filhos aquilo que aprendemos. Inclusive, não permite que estes tomem gosto pelo trabalho. Ou alguém acredita que uma pessoa que viveu sem trabalhar até aos 18 anos vai querer depois disto fazer alguma coisa na vida? A autoridade não é mais facultada a quem de direito, e hoje os direitos não começam onde terminam os deveres.
Lembro-me da introdução de um texto da matéria de Educação, Moral e Cívica – matéria que inclusive foi retirada da grade curricular há muito tempo, talvez por falta de professores que gostem de falar no assunto. O texto começava assim: “Tudo na vida tem seu preço...”. Nesta aula aprendi assim e de lá para cá sempre paguei o preço para tudo o que até hoje consegui. Mas, lamentavelmente, não se vê ninguém pagar preço nenhum por coisa alguma.
Os trabalhos passados pelos professores, por exemplo, não passam de Control C Control V, tudo copiado da internet. Os pontos conseguidos pelos alunos não são mais à custa de provas aplicadas cheia de rigor, mas sim com os referidos trabalhos.
Os pais não ensinam em casa, os filhos não aprendem na escola. Certa vez, eu disse em uma reunião escolar e não retiro sequer uma letra: “O aluno é na escola o que ele é em casa”. O professor tem que ser teórico, contornar os problemas e as disciplinas dos alunos com ações indefesas, e os alunos, principalmente os adolescentes, cientes de seus direitos e da isenção de seus deveres, semeiam hoje as doces sementes, sem saber, talvez, que colherão em um futuro próximo amargos frutos.
Mas, voltando a falar em segurança pública, fica, certamente, difícil governar bem cidadãos que nascem em lares desarranjados, crescem sem noção de bom senso e vivem correndo atrás de seus direitos sem pagar por eles, cumprindo seus deveres.
Alguém disse: “Se planejarmos para um semestre, plantemos cereais; se planejarmos para uma década, plantemos árvores; mas se planejarmos para a vida, eduquemos nossas crianças”.
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