Ronaldo Modesto
Longe do carnaval durante três anos consecutivos, e sempre discordando das políticas públicas aplicadas pela Prefeitura de Parauapebas no que diz respeito ao apoio cultural para realização do carnaval de rua, a carnavalesca Elvina Santis Ávila promete investir no ano que vem algo em torno de R$ 70 mil para colocar a escola de samba Unidos da Latinha na avenida.
Residente em Parauapebas há 22 anos, tempo que coincide com a emancipação político-administrativa do município, a ex-cartorária Elvina Santis (foto), esposa do pecuarista e ex-vereador Agnaldo Ávila de Brito, é uma pessoa amante do carnaval.
Com apoio da família, Elvina Santis fundou e administrou na cidade o bloco carnavalesco Solidariedade, já extinto, e o Bloco da Latinha, e, por último, a escola de samba Unidos da Latinha, que desfilou e concorreu ao carnaval de rua em 2008, classificando-se em segundo lugar no certame da festa momesca.
O resultado daquele ano não agradou aos dirigentes da escola de samba, que acusaram haver “cartas marcadas” na votação do corpo de jurados e consideravam que o título de campeã estaria garantido, uma vez que a agremiação teria apresentado um bom carnaval na avenida. A escola não desfilou em 2009, 2010 e também não vai se apresentar na avenida neste ano. No carnaval de 2007, o Bloco da Latinha foi o grande campeão em sua categoria.
A carnavalesca Elvina Santis discorda da política adotada pelo poder público na organização do carnaval de rua. Elvina calcula que para uma escola de samba de Parauapebas apresentar um bom carnaval na avenida para o povo ela deve investir algo em torno de R$ 90 mil, “mas a prefeitura só repassa de R$ 25 mil a R$ 30 mil a cada escola”, lamenta a carnavalesca, prometendo gastar do próprio bolso em torno de R$ 70 mil para colocar a Unidos da Latinha na rua no carnaval do próximo ano.
Elvina Santis aproveita para se colocar à disposição dos demais carnavalescos da cidade que vão desfilar este ano com escolas de samba e blocos naquilo que precisar, como instrumentos de bateria e outros materiais de fantasias e alegorias, “mas no próximo ano nos aguardem, porque vamos mostrar um carnaval que o povo de Parauapebas nunca viu”, avisa a diretora da escola, que já começa a pesquisar o tema que vai apresentar no carnaval de 2012. (Waldyr Silva, Correio do Tocantins)
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
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