sexta-feira, 10 de agosto de 2007
Sol de Califórnia
Parece que a administração de Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia, vai mesmo ter um impacto positivo na política energética dos Estados Unidos.
A fornecedora de eletricidade Pacific Gas & Electric Co encomendou à empresa israelense Solel a construção do maior parque de geração de energia solar do mundo, no Deserto de Mojave. Até 2011, serão instalados 1,2 milhão de espelhos, que captarão o suficiente para gerar 553 MW, abastecendo cerca de 400 mil residências.
As instalações usam uma tecnologia de espelhos, que permite concentrar os raios solares em um ponto fixo, para aumentar a eficiência do processo. O governo da Califórnia assumiu o compromisso de empregar, até 2010, 20% de energia obtida a partir de fontes renováveis.
É um bom exemplo para outros lugares ensolarados. O Brasil está cheio deles. (http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/)
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Um comentário:
A maior usina de energia solar renovável da via láctea e talvez do universo tem 400 milhões de hectares de área e milhares de sextilhões de folhas produzindo e armazenando energia renovável via fotossíntese durante 10 horas ensolaradas por dia.
Enquanto essa usina da Califórnia produz em torno de 500 MW/h e não armazena nada, apenas produz, a nossa aqui nas nossas barbas produz 50 GW/h e dispõe, por baixo, de 50 terawatts disponíveis para uso imediato.
Já fizemos as contas e com 20% da Amazônia ou 80 milhões de hectares absteceríamos toda a frota mundial de veículos (67 milhões somente em 2006)com etanol de celulose adinfinitum.
Isso dá uma Arábia Saudita e ainda sobra mais duas iguais e mais todos os países árabes somados, em termos de produção de petróleo.
A dedução é simples. Todo petrõleo já foi árvore algum dia.
Diariamente no sol, ocorrem milhões de explosões de fusão nuclear de hidrogênico em hélio, liberando uma quantidade descumunal de energia e a única antena natural sem fios pronta para captar essa energia renovável e armazená-la é a nossa querida Amazônia.
Agora só precisa o Governo Federal descobrir e os empresários do Brasil e os investidores de todo o mundo colocá-la para funcionar.
Aqui no Amapá, os canadenses impedidos de utilizar a floresta nativa, plantaram 100.000 hectares de pinus e eucaliptos e produzem quase 2 milhões de toneladas de cavacos para exportação por ano.
Se tivessem um pingo de tutuano, o Amapá em vez de comprar todos os anos R$ 75 milhões e, combustíveis para a sua frota, produziria aqui um total de 500 milhões de litros de etanol de celulose para abastecer toda a sua frota e ainda sobraria 30% do consumo de toda a região norte.
Essa produção de álcool equivale a toda a produção do Estado de Pernambuco que tem 500 anos de história.
Já o Pará, produziria 650 milhões de litros de etanol apenas com os galhos e os rejeitos de sua produção de toras.
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