quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Instalada frente parlamentar para regulamentar profissão de mototáxi

Três mil mototaxistas devem se reunir no DF

O deputado federal Zé Geraldo (PT-PA), presidente da Frente Parlamentar pela Regulamentação das Profissões de Mototaxista e Motoboy, instalada na terça-feira (28), afirmou que a regulamentação dessas profissões irá garantir uma melhor prestação de serviços aos usuários desse meio de transporte.
"No Brasil são milhões que utilizam desse serviço de duas ou três rodas e, infelizmente, por falta de uma legislação federal, os estados e municípios em grande parte não conseguiram ainda legalizar esse serviço," defendeu o paraense.
Segundo o parlamentar, esses profissionais querem uma lei que possa melhorar esse tipo de serviço, com o objetivo também de diminuir o número de acidentes, que tem crescido consideravelmente nos últimos anos no país.
“Há oposição à legalização desse serviço por causa do número de acidentes. Mas há argumentação da categoria de que onde esse serviço é organizado o número de acidentes é muito pequeno em relação a outros meios de transporte", ressaltou Zé Geraldo.
O deputado acrescentou que está previsto para o mês de setembro ato em Brasília que reunirá 3 mil mototaxistas, para pedir à Comissão de Transportes da Câmara que avance com o projeto que regulamenta a profissão.
Segundo ainda o parlamentar, a partir de agora começará o debate sobre a regulamentação nos estados, no sentido de preparar os profissionais do setor para o ato em Brasília.
O deputado federal Leonardo Monteiro (PT-MG), que também participou do lançamento da Frente Parlamentar, pretende discutir o assunto com o diretor do Departamento Nacional de Trânsito, Alfredo Peres.
Monteiro vai pedir a modificação na Resolução 219 para que a mesma atenda também aos motofretistas nas especificações dos tipos de cargas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Até que em fim vão regulamentar a profissão de suicida. Num país sem perspectiva de vida o suicídio ainda é o melhor caminho.Morrem 2.000 por mês em todo o Brasil e ficam uns 500 em cadeira de rodas.No Japão dos Kamikases, o imperador ia ficar morrendo de inveja.
Que tristeza, um país onde os jovens só tem duas escolhas, morrer na cadeia ou de traumatismo craniano.

Roberto C. Limeira de Castro disse...

Assistiu o Profissão Réporter de hoje ma Globo, Waldyr?
Os números do massacre são impressionantes.
É evidente, que não é possível acabar com um transporte tão eficiente e de custo tão baixo para a população de baixa renda.
Também é importante a regulamentação da profissão, mesmo com todos os riscos inerentes, entretanto, esse movimento dos motoqueiros precisa exigir das autoridades melhores condições de trabalho e maior segurança.
Não com apetrechos que só fazem enriquecer os fabricantes, mas, com cidades mais humanas, onde as grandes avenidas e estradas de tráfego intenso tenham vias exclusivas para as motos e as bicicletas.
Se não existem modelos ainda, que se pesquise a sua implantação. Que se convoque centenas de arquitetos e engenheiros através de concurso público para apresentação de propostas urbanísticas viáveis para implantação imediata e gradativa começando pelas grandes metrópoles e afunilando para as médias e pequenas cidades.
O dinheiro que país perde todos os dias com a morte de tantos jovens. pagamentos de hospitais e medicamentos, causas na justiça e idenizações, absenteísmo no trabalho, além de jovens inutilizados e famílias destroçados, compensa qualquer esforço que possa ser feito para humanizar as nossas cidades e as nossas estradas assassinas.
Todas as cidades do Brasil e do mundo estão se tornando inviáveis economicamente porque os técnicos responsáveis por solucionar os problemas e as autoridades apenas postergam a busca de soluções.
Que se criem cursos de especialização em tráfego de motos e bicicletas nas cidades, de mestrado e de doutorado e laboratórios de maquetes e simulaçao de trânsito nas universidades.
Que se mexam os governantes, ministros, reitores, magistrados e também os empresários que fabricam carros, motos e bicicletas em busca de uma solução urbana para salvarmos os nossos jovens que são as nossas última esperanças de um futuro melhor para o nosso país.
E parodiando Mercedes Sosa, se não amenizarmos essa dor dos pais que vêem os seus filhos destroçados todos os dias às centenas, então, o amor dos casais, a concepção dos filhos e a existência das famílias terão sido em vão.Ou então, a sociedade, as cidades e o país perderam a razão de existirem.