Comentário anônimo em um blog de Belém

1. Os jornais de Belém amanheceram o dia 31 com um anúncio assinado pelo governo que ainda não assumiu. Se só assumiria no dia 01 às 17 h, como esse governo já pode ter publicado publicidade nos jornais ainda na gestão do governo anterior? Há legalidade nisso?
2. A governadora eleita disse, na entrsvista a Mauro Bonna logo após a sua vitória, que "respeitaria os contratos" e que "reduziria os gastos com publicidade". Contudo, o contrato existente com as agências Griffo, CA, Mendes, DC3 e OMG e que vigora até maio de 2007 está sendo desrespeitado antes mesmo dela tomar posse. Fazer propaganda sem ainda ter feito nada indica comeditamento nos gastos com publcidade?
3. Uma agência assina as peças publicitárias publicadas nos jornais e em outdoor. Trata-se da Double M, agência pertencente a Construtora Leal Moreira, proprietária do apartamento onde reside a governadora eleita. A agência, que está em litígio com a prefeitura de Parauapebas, tem por executivo um elemento que atende pela alcunha de Bob, ex-namorado da assessora de Ana Júlia, Joana Pessoa (aquela da CPI da Biopirataria). Uma filha de Pessoa é estagiária na Double M. Uma agência não licitada pode assinar peças contratadas e pagas com dinheiro público?
4. Não estamos diante de uma situação pior que a vista no governo anterior? Explico: pelo menos a Griffo era uma empresa com experiência em marketing político e governamental, mas essa "house agencie" de construtora não tem nenhum traquejo no riscado, parecendo mais um instrumento de caça níqueis do que uma estrutura que busque atender de fato as demandas do governo do Pará.
5. Depois de 12 anos de ditadura do Orly Bezerra, parece que as agências paraense vão estar diante de um fato inédito: um desconhecido, à frente de uma agência sem predicativos, vai se impor ao mercado. O que vc acha disso? (3:28 PM)