sábado, 2 de abril de 2011

Usuários do ‘Costa pra Rua’ têm até dia 13 para desocupar espaço

Ronaldo Modesto
Alegando não ter ainda local adequado para abrigar os pequenos comerciantes que trabalham com venda de alimentos e bebidas nos boxes do espaço “Costa pra Rua”, no Bairro Cidade Nova, em Parauapebas, a prefeitura encaminhou documento ao Ministério Público pedindo que o prazo para desocupação dado pelo órgão, 23 de março passado, fosse adiado.

Sensível à solicitação do prefeito municipal, o promotor público Danyllo Pompeu Colares, titular do MP local, concedeu o prazo até as 18 horas do próximo dia 13 para que os permissionários de boxes deixem o espaço e este passe a receber benefícios de revitalização no dia seguinte.

No ofício encaminhado ao Ministério Público, o prefeito pede mais tempo para resolver tal questão, estudar e preparar um local salubre e digno para aqueles trabalhadores. Na resposta do MP, o órgão recomenda estender o prazo para desocupação e remanejamento dos estabelecimentos localizados no “Costa pra Rua” até o dia 13 de abril, com intuito de melhor adequar os envolvidos em local digno para trabalhar.

A desocupação do espaço vem sendo preparada pela administração pública há cerca de dois anos, uma vez que o local deixou de ter a serventia como Praça de Alimentação e passou a apresentar perigo para a sociedade, em virtude de uma série de inconvenientes que foi instalada na área, com destaque para venda e tráfico de drogas, bebidas alcoólicas, prostituição, além da presença constante de marginais que praticam assaltos em plena luz do dia nas redondezas e ameaçam os moradores que tentam fazer denúncia.

DEZ ANOS
O espaço foi criado há dez anos, pela então prefeita Bel Mesquita, para atender pequenos comerciantes que vendiam alimentos a preços populares no canteiro da rodovia PA-275, em frente ao posto de combustível Vale Verde, acomodados em barracas cobertas de lona.

Nos três primeiros anos, a Praça de Alimentação fez grande sucesso, pois tinha horário para funcionar e vendia somente comida, sendo proibida a venda de bebidas alcoólicas.

Com o crescimento da cidade e implantação de restaurantes para atender ao grande público, oferecendo qualidade e conforto à clientela, o movimento “Costa pra Rua” foi diminuindo e começaram os desmandos.

A série de irregularidades cometidas pelos comerciantes da antiga Praça de Alimentação é registrada nos levantamentos feitos pela Secretaria Municipal de Urbanismo, órgão responsável pela desocupação e demolição do local. (Waldyr Silva, Correio do Tocantins)

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