Se depender da disposição do delegado André Luiz Nunes Albuquerque, a fazenda Boa Sorte, em Parauapebas, pertencente ao pecuarista Alessandro Camilo de Lima, o “Macarrão”, 35 anos, deve ser, em breve, vasculhada.
Para esta missão, agentes da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá (Deca) devem auxiliar nas buscas por se tratar de área de fazenda, assim como cães farejadores e até mesmo militares do Corpo de Bombeiros.
O pecuarista é apontado como um dos autores do desaparecimento da comerciária Ana Karina Guimarães, 19, que no dia 10 de maio sumiu repentinamente de Parauapebas, grávida de nove meses, cujo pai seria Alessandro. Ela foi vista entrando numa camionete dele e desde então nunca mais deu notícias a parentes e amigos.
Na semana passada, houve várias manifestações em Parauapebas onde as pessoas cobram da Justiça esclarecimento deste caso, que enseja diversos comentários em todos os cantos da cidade.
Alessandro Camilo de Lima, por conta do suposto envolvimento, teve a prisão preventiva decretada e atualmente está preso e nega qualquer envolvimento neste caso.
Porém, muitas perguntas precisam ser respondidas. Entre elas, o que levaria uma mulher jovem, saudável e grávida sumir e não fornecer nenhum tipo de informação ou notícias a parentes e amigos, se estava totalmente satisfeita com a gravidez?
Preventiva – O caso está sendo investigado pelo delegado André Luis, que no dia 19 protocolou pedido de prisão preventiva contra a noiva do pecuarista, Graziela Barros de Almeida, que também sumiu de forma misteriosa da cidade. A polícia suspeita que ela tenha algum envolvimento com o desaparecimento da comerciária.
Por sua vez, a mãe de Ana Karina, Maria Iris Guimarães, informou à imprensa de Parauapebas que deve recorrer a todas as raias da Justiça, a fim de esclarecer o que de fato aconteceu com a filha dela, inclusive citou que está inclinada a procurar ajuda do promotor paulista Francisco Cembranelli, que atuou no caso da morte da menina Isabela Nardoni.
“Vou onde for preciso para ver esse caso esclarecido. Quero a minha filha de volta, viva ou morta, para que possa fazer um sepultamento decente”, sentencia, reafirmando também que a Justiça puna os envolvidos no caso. “Quero justiça e que os culpados sejam punidos”, afirma. (Edinaldo Sousa)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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3 comentários:
O caso merece todo tipo de investigação existente no meio policial, o que não pode acontecer é um pré-julgamento, Alessandro compareceu em todos os atos do procedimento intaurado pela polícia, é suspeito sim, pelo envolvimento que teve com a desaparecida, mas culpado, isso é muito cedo para tal mister, o princípio da presunção de inocencia deve ser consagrado neste caso, o suspeito não pode por força constitucional continuar preso! É uma agreção a carta Magna.
- São Pedro do Turvo - SP
Essa pessoa de São Pedro do Turvo deve ser amigo ou parente do assassino.
Ás pessoas não podem jugar sem ter respostas mas se ele for só DEUS pode fazer isso cada pessoa tem seu jeito de pensar não pode jugar?
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