Delegada Bruna Paolucci
Davi, Daniel, Marcone, Joice e Gleiciane Oliveira
Marabá – Preso, acusado de ser assaltante, Marcone Penha Ribeiro não gostou que a mulher dele, Joyce Mara Sena Cardins, fosse presa também e ameaçou que iria acertar as contas com a delegada Bruna Paolucci quando saísse da cadeia.
Marabá – Preso, acusado de ser assaltante, Marcone Penha Ribeiro não gostou que a mulher dele, Joyce Mara Sena Cardins, fosse presa também e ameaçou que iria acertar as contas com a delegada Bruna Paolucci quando saísse da cadeia.
O casal, juntamente com Davi Santos da Silva, Daniel Batista de Oliveira e Gleiciane Batista Oliveira, foi preso no dia 6 de junho do ano passado acusados de envolvimento em roubos de camionetes em Marabá.
A revolta de Marcone Ribeiro se deu em função de a esposa dele ter tido um aborto espontâneo dias após a prisão. O acusado fugiu do Centro de Recuperação Agrícola Mariano Antunes (Crama) no final do mês passado, onde cumpria pena em regime fechado. A fuga está sendo apurada pela própria delegada Bruna Paolucci.
“As fugas nesta casa penal ocorrem muito facilmente e de forma muito misteriosa, sem que se chegue aos responsáveis. Mas estamos investigando para levantar o que de fato aconteceu neste e em outros casos”, comenta a autoridade.
A delegada confirma a versão de que o acusado havia lhe ameaçado e dito para os policiais militares que de fato pretendia acertar as contas com ela. “Fiz o meu trabalho, tanto que quando foram presos, praticamente os roubos de camionetes cessaram”, afirma.
Preventiva – Enquanto o acusado se encontra longe dos braços curtos do estado, no final do mês de março deste ano o juiz titular da 5ª Vara Penal de Marabá, Cristiano Magalhães Gomes, acatou os argumentos da promotoria Liliane Carvalho Rodrigues e decretou a prisão preventiva dele e da esposa por homicídio qualificado.
O crime em que foi vítima Flávio Pereira da Silva Brito, aconteceu no dia 26 de maio de 2009, na rua 25 de Junho, bairro Jardim União, núcleo Cidade Nova. No dia do crime, segundo os autos do processo, o casal estava num Golf preto, placa CWN-4947, Ribeirão Preto (SP).
A promotora garante que houve uma trama para eliminar a vítima e que Marcone e Joyce eram amigos da vítima, a ponto de oferecer carona. Os dois interceptaram o carro, anunciaram o suposto assalto e efetuaram os disparos contra Flávio Brito, que ficou no chão agonizando, enquanto o casal corria e minutos após retornou, apanhou o carro e fugiu, deixando para trás a vítima, que estava acompanhada da esposa de prenome Kelyane.
A delegada Bruna Paolucci acredita que o casal tivesse algum tipo de rixa, desentendimento ou envolvimento em algum roubo e tramou a morte de Flávio Brito. Há um DVD nos autos do processo que indica para esta trama.
Equipe – Uma equipe de investigadores de Belém, segundo fonte segura, deve desembarcar em breve em Marabá para investigar este e outros casos que envolvem roubo de motos e de carros.
No caso de Marcone Ribeiro, tão logo ele escapou da penitenciária a delegada “caiu em campo” e investigou quem estava roubando camionetes em Marabá. Ela descobriu os integrantes e ao pedir apoio ao Núcleo de Inteligência da Polícia (NIP) chegou até a quadrilha, que tinha tentáculos com assaltantes do Maranhão, para onde as camionetes eram levadas.
Após a prisão dos integrantes paraenses com empresários e assaltantes maranhenses, os roubos de camionetes praticamente cessaram.
Paradoxalmente, em Marabá todos os dias são registrados roubos de motos e nem sempre a polícia consegue recuperar os veículos ou prender os acusados.
A última prisão de assaltantes aconteceu há cerca de três semanas, ocasião em que três assaltantes foram presos e duas motos recuperadas. Policiais militares comandados pelo major Euder Dener da Rocha Favacho levantaram todo o “serviço” e chegaram até os acusados. (Edinaldo Sousa)
2 comentários:
caso de policia
Em Maraba sumiu aproximadamente 900 mil do programa de alimentação escolar.
Foi denunciado pelo conselho(cae) e pela vereadora vanda ao MPF.
Waldyr,
Quanto ao Furto e Roubo de Motocicleta,, a informação, é inveridica, e a fonte, não é idonea.
Abraços.
Dr. Miguel Cunha Filho
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